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Incidente na Polónia

"Estamos solidários, mas não belicistas", diz Marcelo

10 set, 2025 - 21:31 • Ricardo Vieira

Europa “não deseja a guerra nem a tensão”, após invasão de drones russos, mas “temos a noção de que para isso é preciso mostrar a força da unidade e da solidariedade”, afirma o Presidente da República, que fala num momento decisivo.

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“Estamos solidários, mas não estamos belicistas”, disse esta quarta-feira o Presidente da República, após drones russos invadirem o espaço aéreo da Polónia, um país da União Europeia e da NATO. Marcelo Rebelo de Sousa fala num "momento decisivo".

Em declarações aos jornalistas na Universidade Católica, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa defende neste momento mais crítico “unidade europeia, unidade na NATO e uma solidariedade permanente de todos os membros com todos os membros”.

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“Mais do que isso não se pode fazer, porque depende muito daquilo que houver da parte de outros. Não há nenhuma iniciativa ofensiva nem da parte da NATO, nem de membros da NATO, nem da União Europeia”, sublinha.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, defendeu esta quarta-feira novas sanções à Rússia após a incursão com drones na Polónia.

O Presidente da República considera que, mais do que isso, “é necessário que as opiniões públicas tenham a noção exata que este momento é um momento decisivo”.

“Se aquele que provocou o problema na Ucrânia [a Rússia] e que provocou, porventura, este clima que vivemos de crispação perceber que da nossa parte há uma capacidade de afirmação, de unidade e solidariedade, pensa duas vezes e talvez seja possível ultrapassar este momento, que é o que nós desejamos todos”, afirma Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado considera que a Europa “não deseja a guerra nem a tensão”, mas “temos a noção de que para isso é preciso mostrar a força da unidade e da solidariedade”.

A Polónia abateu na última madrugada vários drones russos que entraram no seu espaço aéreo na última madrugada, com o apoio militar de aliados da NATO.

Terá sido a primeira vez que um membro da Aliança Atlântica foi obrigado a disparar desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022.

O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, afirmou esta quarta-feira, no parlamento, que "este foi o momento em que estivemos mais perto de um conflito aberto desde a Segunda Guerra Mundial", embora tenha acrescentado não ter "nenhuma razão para acreditar que estamos à beira de uma guerra".

Na operação conjunta para abater os drones russos estiveram envolvidos caças F-16 da Força Aérea polaca, apoiados por F-35 neerlandeses, aviões de vigilância AWACS italianos e aeronaves de reabastecimento da NATO.

“Não houve qualquer intenção de atingir alvos no território da Polónia.” A primeira reação oficial russa é do ministério da Defesa que emitiu um comunicado, em inglês, a pôr de lado qualquer intencionalidade no ataque.

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