10 set, 2025 - 12:30 • André Rodrigues , João Malheiro
Quando um drone russo atingiu uma zona residencial no leste da Polónia, Pedro Vilas, que mora mais para o sul, na Cracóvia, já estava acordado.
À Renascença, o português conta que foi "uma completa surpresa" quando as chefias militares anunciaram o que tinha acontecido. De seguida, os aeroportos começaram a ser encerrados, devido a "atividades militares não planeadas".
"Não sabemos se essas atividades militares são do lado polaco, ou do outro lado. E, ainda, não há certezas de nada, basicamente", confessa.
Durante a madrugada, as forças polacas abateram “objetos hostis”, que invadiram o espaço aéreo da Polónia. Já na manhã de quarta-feira, os militares encontraram destroços de sete drones e de um objeto não identificado, segundo a imprensa polaca.
Não há registo de feridos, de um incidente que já levou a Polónia a invocar o artigo 4 da NATO. A decisão de Donald Tusk desencadeia um processo de consultas no seio da Aliança Atlântica.
Pedro Vilas acredita que as pessoas que vivem junto à fronteira, a leste, estarão sempre mais receosas, porque "vão ser elas a levar com o impacto de tudo o que aconteça".
Mas, em todo o país, é natural que, depois desta quarta-feira, a população "fique mais apreensiva". No entanto, este português realça que "a vida continua".
Guerra na Ucrânia
"Está em curso uma avaliação completa do incidente(...)