11 set, 2025 - 08:45 • João Malheiro
O Presidente dos Estados Undios da América (EUA) diz estar "de luto e com raiva" depois da morte de Charlie Kirk, baleado esta quinta-feira, durante um debate numa universidade de Utah.
Num vídeo publicado nas redes sociais, e que muitos apontam ter sido alterado com Inteligência Artificial, Donald Trump refere que o ativista de extrema-direita "era um patriota que lutou pela liberdade, democracia, justiça e o povo norte-americano".
"Nunca houve alguém tão respeitado pelos jovens. A sua missão era trazer jovens para a política. Fez isso melhor que ninguém", considera.
A partir da Casa Branca, o chefe de Estado norte-americano estendeu as suas condolências à família de Charlie Kirk e fala "num momento sombrio para os EUA".
"Está na hora de confrontarmos o facto que a violência e homicídios são as consequências trágicas de diabolizar quem nós discordamos. A esquerda radical compara boas pessoas como o Charlie a nazis e os piores assassinos do mundo. É esta a retórica responsável pelo terrorismo no nosso país. Tem de parar", afirma.
Charlie Kirk morreu no hospital após ser baleado no pescoço num evento público na Universidade de Utah Valley, nos Estados Unidos.
Um porta-voz da Universidade de Utah Valley disse inicialmente que um suspeito tinha sido detido, mas a informação já foi desmentida. O atirador continua em fuga.
Com apenas 31 anos, Kirk era uma das vozes mais destacadas da extrema-direita nos Estados Unidos, tendo construído uma carreira centrada na mobilização de jovens eleitores conservadores.
Os seus eventos em universidades por todo o país costumavam atrair grandes multidões.
Charlie Kirk era conhecido pela sua retórica inflamatória, as suas posições anti-aborto e por defender o uso sem restrições de armas nos EUA. Foi, precisamente, durante um debate sobre o direito ao porte de armas que Charlie Kirk foi baleado.