15 set, 2025 - 22:31 • Redação
A morte do comentador conservador Charlie Kirk continua a gerar reações intensas nos Estados Unidos, tendo já resultado no despedimento de vários profissionais em diferentes sectores. As punições foram motivadas por comentários críticos ou considerados ofensivos feitos nas redes sociais.
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Um dos casos mais mediáticos foi o da colunista Karen Attiah, despedida do “Washington Post” após partilhar publicações onde criticava a apatia americana face à violência política e denunciava padrões raciais duplos.
A jornalista rejeita qualquer incitamento ao ódio e garante que não celebrou a morte de Kirk. “Fui despedida sem sequer uma conversa. A minha intenção foi debater padrões de desigualdade, não atacar colegas ou incentivar violência”, escreveu na plataforma Substack.
Outro caso envolveu Matthew Dowd, comentador da MSNBC, que, durante uma emissão ao vivo, classificou Kirk como “uma das figuras mais divisivas” e sugeriu que o seu discurso poderia alimentar um ambiente de ódio. Apesar de ter pedido desculpa e alegado que os comentários foram mal interpretados, foi despedido.
Na Universidade de Clemson, um funcionário foi despedido e dois professores assistentes suspensos após críticas públicas à figura de Kirk. A instituição confirmou a abertura de um processo disciplinar interno, após queixas de grupos estudantis conservadores.
Já na Universidade do Dakota do Sul, o professor Michael Hook foi colocado em licença administrativa por ter apelidado Kirk de “Nazi espalhador de ódio” e sugerido que a sua morte permitiria que “boas pessoas” entrassem na vida das suas vítimas
A reação da atual administração republicana à morte de Charlie Kirk tem-se traduzido não só em condenações públicas do ato, mas também em apelos a sanções contra cidadãos e trabalhadores que manifestem apoio ou satisfação pela morte do comentador.
O vice-presidente J.D. Vance apelou diretamente aos ouvintes para denunciarem tais casos. “Quando virem alguém a celebrar o assassinato do Charlie, denunciem-no – e denunciem-no também ao seu empregador”, afirmou no programa The Charlie Kirk Show, gravado a partir da Casa Branca. P
Já o secretário de Estado, Marco Rubio, foi mais longe, propondo sanções administrativas a estrangeiros envolvidos em tais comentários.
“Se estão a celebrar a morte de uma figura política, não devem ter visto para entrar nos Estados Unidos. E, se já cá estão, esse visto deve ser revogado”, disse em entrevista à “Fox News”.