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TikTok. Trump diz que EUA e China chegaram a acordo para a aplicação continuar a operar no país

17 set, 2025 - 10:29 • Catarina Severino Alves com Reuters

Donald Trump fez o anúncio do acordo um dia antes de terminar o prazo de venda da rede social chinesa, estabelecido para 17 de setembro. Mais tarde, a Casa Branca estendeu a data até 16 de dezembro.

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O prazo de venda do TikTok nos Estados Unidos da América termina esta quarta-feira, 17 de setembro. Um dia antes da data, terça-feira, o Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, anunciou um acordo entre os EUA e a China para manter a rede social a operar no país, mas prolongou por mais 90 dias o prazo de venda.

“Temos um acordo sobre o TikTok... Temos um grupo de empresas muito grande que querem comprá-lo”, afirmou Donald Trump em conferência de imprensa na Casa Branca, sem adiantar mais detalhes.

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Mais tarde, a Casa Branca estabeleceu um novo prazo para a venda da rede social chinesa – 16 de dezembro -, recusando-se a fornecer mais informações sobre o acordo com a China.

Segundo a agência Reuters, que cita três fontes especialistas no tema, o acordo é semelhante ao discutido no início do ano. É exigido que os ativos norte-americanos do TikTok sejam transferidos para investidores dos Estados Unidos, afastando-se da empresa chine ByteDance.

O Secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse esta terça-feira à CNBC que os principais termos do acordo estão definidos desde março, faltando definir alguns detalhes.

“Este acordo não seria concluído sem as devidas garantias para a segurança nacional dos EUA”, disse Bessent. “Parece que também conseguimos satisfazer os intereses chineses”. A CNBC noticiou no mesmo dia que se espera que as negociações estejam fechadas nos próximos 30 a 35 dias, e que o acordo incluirá investidores atuais da ByteDance, sediada na China, bem como novos investidores.

Em 2024, durante a administração de Joe Biden, foi aprovada uma lei que exigia que o TikTok se desfizesse da sua empresa-mãe antes de 20 de janeiro, devido a receios de que os dados dos utilizadores americanos pudessem estar a ser utilizados pelo governo chinês.

Depois de não se ter conseguido chegar a um acordo, a aplicação esteve fora de serviço durante algumas horas, até que Donald Trump, no seu primeiro dia de regresso à Casa Branca, assinou uma ordem executiva que estendia o prazo de venda por mais 75 dias. Entre abril e setembro, o prazo foi alargado mais 3 vezes.

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