23 set, 2025 - 00:36 • Redação
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou esta segunda-feira uma ordem executiva que designa a Antifa como "organização terrorista doméstica", numa medida que visa reforçar a ofensiva contra grupos de esquerda após o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk.
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A decisão foi anunciada pela Casa Branca e acompanhada por declarações em que Trump apelida o grupo de “desastre radical, perigoso e doentio da esquerda”, garantindo que será “rigorosamente investigado”.
A Antifa, sigla de "antifascista", é um movimento descentralizado composto por ativistas de extrema-esquerda, frequentemente associados a causas antigovernamentais, anticapitalistas, pró-LGBTQ e pró-imigração.
Embora não tenha liderança, estatutos ou uma estrutura formal, o grupo tem estado envolvido em confrontos com grupos da extrema-direita, tanto online como em manifestações de rua.
A ação presidencial levanta dúvidas legais, já que não existe atualmente um mecanismo jurídico nos EUA que permita designar organizações domésticas como terroristas, ao contrário do que acontece com grupos estrangeiros.
Especialistas apontam ainda possíveis conflitos com a Primeira Emenda da Constituição americana, que protege a liberdade de expressão e de associação.