05 out, 2025 - 22:02 • Anabela Góis , Olímpia Mairos
Mariana Mortágua garante que nunca reconheceu ter entrado ilegalmente em Israel. Uma confissão que as autoridades de Tel Aviv terão exigido por escrito para permitir a partida dos ativistas.
Numa breve declaração numa escala em Madrid – antes de viajar para Lisboa – a deputada do Bloco de Esquerda desmentiu.
“Não admiti nunca. Eles inventaram um crime, mas nós nunca admitimos e saímos do país”, declarou a líder bloquista, em declarações aos jornalistas em Madrid.
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A deputada revelou que foram maltratados na prisão “com tudo que se possa imaginar, com várias horas em jaulas ao sol”.
“Mudávamos de sítio muitas vezes, fomos algemados várias vezes”, acrescentou.
Também Sofia Aparício contou que os últimos dias “foram difíceis”.
“Fomos raptados em águas internacionais. Fomos levados contra a nossa vontade para Israel. Ficámos reféns e não fomos bem tratados”, sublinhando, no entanto, que “comparado com o que o povo palestiniano tem sofrido nas últimas décadas, não é nada”.
Mariana Mortágua, Miguel Duarte, Sofia Aparício e Diogo Chaves são esperados em Lisboa pelas 22h40 desta noite.
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