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Guerra na Ucrânia

Trump marca encontro com Putin na Hungria para falar sobre a Ucrânia

16 out, 2025 - 18:47 • Diogo Camilo

Presidente dos Unidos falou com homólogo russo ao telefone e diz que este o parabenizou por um acordo em Gaza que "era sonhado há séculos" - apesar do estado de Israel existir apenas desde 1948. Haverá reunião "de alto nível" entre EUA e Rússia na próxima semana.

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Donald Trump falou esta quinta-feira ao telefone com Vladimir Putin. O Presidente norte-americano descreve a conversa como "muito produtiva", avançando que se irá encontrar com o homólogo russo na Hungria para "ver se conseguem pôr fim" à guerra na Ucrânia.

O anúncio acontece um dia antes de Volodymyr Zelensky voltar à Sala Oval da Casa Branca, onde o telefonema entre Trump e Putin - que o presidente norte-americano descreveu como um "grande progresso" - será um dos temas abordados.

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Na conversa, onde foi discutida a situação no Médio Oriente e a economia, foi ainda combinada uma reunião "de alto nível" na próxima semana.

Em publicação na sua redes social Truth Social, o presidente norte-americano indicou que o homólogo russo o parabenizou a ele e aos Estados Unidos pelo acordo sobre Gaza e que, "segundo o próprio, era algo com que se sonhava há séculos" - apesar do estado de Israel existir apenas desde 1948.

"Passámos bastante tempo a conversar sobre o comércio entre a Rússia e os Estados Unidos após o fim da guerra com a Ucrânia", apontou Trump, que avançou que na próxima semana haverá uma "reunião dos nossos assessores de alto nível".

A comitiva dos Estados Unidos será liderada pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, mas o local da reunião ainda está por definir.

Trump avançou ainda que se encontrará com Putin em Budapeste, na Hungria, para "ver se conseguimos pôr fim a esta guerra inglória entre a Rússia e a Ucrânia".

O encontro entre Trump e Zelensky para esta sexta-feira foi anunciado pelo presidente da Ucrânia, que disse ter partilhado com o presidente dos Estados Unidos a sua visão sobre o número de mísseis Tomahawk norte-americanos de que a Ucrânia precisa para o seu esforço de guerra contra a Rússia.

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  • Zelensky
    16 out, 2025 osso duro de roer 18:26
    Não é possível acabar com a guerra, se um dos beligerantes não está presente nas negociações. Trump julgava poder influenciar Putin. Como não conseguiu, caiu com toda a força em cima de Zelensky, para forçá-lo a aceitar perder 20% do território e mais uma série de exigências draconianas de Moscovo, que a Ucrânia preferia a Morte, a aceitar. Julgou que encurralava Zelensky vexando-o na Casa Branca, Mas Zelensky é um tipo que luta pela sobrevivência do seu País há 4 anos, embora bombardeado dia e noite. E se Moscovo não o verga, não é Trump que o fará, principalmente quando a Europa - exceto os mete-nojo moscovitas do costume - está do lado da Ucrânia e as fabricas de armas ucranianas já produzem 50% das armas e munições que esta precisa - e dentro de 1 ano, podem vir a ser 70%. Este encontro Trump-Putin, vai ter o mesmo efeito prático dos anteriores: nenhum!

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