04 nov, 2025 - 19:05 • Redação, com Ruters
O falecido agressor sexual norte-americano Jeffrey Epstein tinha contas no Goldman Sachs, no HSBC e noutros bancos, segundo novos documentos judiciais divulgados pelo banco principal, em tempos, de Epstein, o JPMorgan Chase.
Sobre os novos detalhes do caso, Epstein é mencionado como tendo uma conta no alemão Goldman Sachs e três contas no banco privado do HSBC na Suíça, num relatório de atividade suspeita apresentado pelo seu banco de confiança à Rede de Combate a Crimes Financeiros do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos da América (EUA), pouco depois da sua morte.
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Divulgado ao público na passada sexta-feira, o relatório não indica montantes nem pormenores sobre as relações de Epstein com outros bancos, mas alertava as autoridades para transferências de dinheiro que ele efetuara.
Um juiz norte-americano ordenou a divulgação dos documentos em resposta a pedidos do The New York Times e do The Wall Street Journal. A Bloomberg tinha anteriormente revelado os nomes dos bancos.
Numa declaração enviada por e-mail, o Goldman afirmou: “Terminámos a nossa relação com o Sr. Epstein, e os seus ativos foram transferidos para fora da empresa em 2010." O HSBC recusou fazer comentários.
O caso tornou-se um embaraço político para o presidente norte-americano Donald Trump, que recuou numa promessa feita durante a campanha eleitoral de 2024 de divulgar os ficheiros relacionados com Epstein provenientes de uma investigação do Departamento de Justiça e as repercussões do caso ainda não terminaram.
O príncipe André perdeu na semana passada título real e residência oficial pela sua ligação com Jeffrey, condenado por abuso sexual.
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Epstein morreu por suicídio em 2019, numa prisão em Manhattan, enquanto aguardava julgamento por acusações de tráfico sexual. As circunstâncias da sua morte e as suas ligações a pessoas ricas e poderosas alimentaram teorias de que outros poderiam estar envolvidos nos seus crimes.
Isso provocou uma onda de indignação entre a base conservadora de Trump, incluindo alguns membros do Congresso.
O Comité da Câmara dos Representantes para a Supervisão e Reforma Governamental está a investigar o caso Epstein.