Ouvir
  • Noticiário das 14h
  • 17 nov, 2025
A+ / A-

Reino Unido

Jeffrey Epstein tinha contas na Goldman Sachs e HSBC na Suíça

04 nov, 2025 - 19:05 • Redação, com Ruters

Novo relatório não indica montantes nem pormenores sobre as relações de Epstein com outros bancos, mas as repercussões do caso ainda não terminaram, com o caso mais recente do príncipe André perder título real e residência oficial.

A+ / A-

O falecido agressor sexual norte-americano Jeffrey Epstein tinha contas no Goldman Sachs, no HSBC e noutros bancos, segundo novos documentos judiciais divulgados pelo banco principal, em tempos, de Epstein, o JPMorgan Chase.

Sobre os novos detalhes do caso, Epstein é mencionado como tendo uma conta no alemão Goldman Sachs e três contas no banco privado do HSBC na Suíça, num relatório de atividade suspeita apresentado pelo seu banco de confiança à Rede de Combate a Crimes Financeiros do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos da América (EUA), pouco depois da sua morte.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui

Divulgado ao público na passada sexta-feira, o relatório não indica montantes nem pormenores sobre as relações de Epstein com outros bancos, mas alertava as autoridades para transferências de dinheiro que ele efetuara.

Um juiz norte-americano ordenou a divulgação dos documentos em resposta a pedidos do The New York Times e do The Wall Street Journal. A Bloomberg tinha anteriormente revelado os nomes dos bancos.

Numa declaração enviada por e-mail, o Goldman afirmou: “Terminámos a nossa relação com o Sr. Epstein, e os seus ativos foram transferidos para fora da empresa em 2010." O HSBC recusou fazer comentários.

O caso tornou-se um embaraço político para o presidente norte-americano Donald Trump, que recuou numa promessa feita durante a campanha eleitoral de 2024 de divulgar os ficheiros relacionados com Epstein provenientes de uma investigação do Departamento de Justiça e as repercussões do caso ainda não terminaram.

O príncipe André perdeu na semana passada título real e residência oficial pela sua ligação com Jeffrey, condenado por abuso sexual.

Epstein morreu por suicídio em 2019, numa prisão em Manhattan, enquanto aguardava julgamento por acusações de tráfico sexual. As circunstâncias da sua morte e as suas ligações a pessoas ricas e poderosas alimentaram teorias de que outros poderiam estar envolvidos nos seus crimes.

Isso provocou uma onda de indignação entre a base conservadora de Trump, incluindo alguns membros do Congresso.

O Comité da Câmara dos Representantes para a Supervisão e Reforma Governamental está a investigar o caso Epstein.

Ouvir
  • Noticiário das 14h
  • 17 nov, 2025
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+