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Morreu Dick Cheney, o arquiteto da "guerra ao terror", aos 84 anos

04 nov, 2025 - 11:25 • João Malheiro

Ao longo de dois mandatos, exerceu bastante poder enquanto vice-presidente de George W. Bush. Nos últimos anos, quebrou com o Partido Republicano, por causa do seu desdém por Donald Trump.

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Dick Cheney, que serviu enquanto vice-presidente norte-americano de George W. Bush, durante dois mandatos, entre 2001 e 2009, morreu esta terça-feira.

Conhecido como o grande arquiteto da política de "guerra ao terror", depois do 11 de Setembro, o político republicano foi sempre visto como a figura mais influente da administração Bush, tendo mais poder do que o habitual para um vice-presidente.

Ao longo da carreira, ocupou vários cargos políticos, subindo a pulso dentro do Partido Republicano. Começou como representante do estado do Wyoming, foi chefe de gabinete da Casa Branca no mandato de Gerald Ford e secretário da Defesa de George Bush pai.

Em 2000, foi escolhido por George W. Bush, filho, para ser o seu vice-presidente. Ao longo dos seus dois mandatos, definiu muito da política internacional dos EUA, nomeadamente a invasão militar norte-americana ao Iraque, ao Afeganistão e ao Paquistão, em luta contra a Al-Qaeda.

Apesar de ser um assumido conservador, nos últimos anos distanciou-se da liderança de Donald Trump do Partido Republicano, considerando o atual Presidente dos Estados Unidos da América como "um cobarde".

Em 2024, apelou ao voto em Kamala Harris, a candidata Democrata, tentando impedir sem sucesso um novo mandato de Trump.

Dick Cheney enfrentou problemas cardíacos ao longo da sua vida, tendo feito um transplante de coração em 2012.

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