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Pr’ó Natal, o meu presente, quero que seja…

15 dez, 2015 - 10:13 • Marta Grosso

No top de prendas, os livros aparecem em primeiro lugar, mas vestuário/calçado e chocolates também ocupam lugares cimeiros. Já as crianças devem receber brinquedos educativos.

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A maior parte dos portugueses deseja receber dinheiro neste Natal, mas grande parte vai oferecer livros. É a conclusão de um estudo da consultora Deloitte, segundo o qual, mais uma vez, a expectativa de presentes volta a não coincidir com as intenções de compra.

São os mais jovens (entre 18 e 24 anos) e os adultos (25-44 anos) que preferem dinheiro, enquanto os mais seniores (44-64 anos) elegem os livros como prenda preferida.

Existem diferenças entre homens e mulheres: enquanto os primeiros privilegiam a tecnologia (como ‘smartphones’ e ‘tablets’), as mulheres preferem produtos de moda (calçado, cosméticos e joalharia).

O preço mantém-se como a variável mais relevante na hora da escolha. Cerca de 26% dos portugueses consideram que são influenciados por promoções e apenas 4% mencionam que os descontos não têm qualquer impacto nas suas decisões de compra este Natal.

Quanto ao top de prendas, os livros aparecem em primeiro lugar, mas vestuário/calçado e chocolates também ocupam lugares cimeiros.

Para as crianças, os portugueses preferem oferecer brinquedos educativos (70%) e também inovadores (10%).

O estudo da Deloitte revela ainda que a primeira quinzena de Dezembro é a altura escolhida pelos portugueses (35%) para fazerem as compras de Natal, embora uma grande parte (24%) prefira deixar essas tarefas para a semana entre 16 e 24 de Dezembro.

Compras por impulso em baixa, online em alta

Os consumidores estão, em geral, mais cautelosos nas suas compras e recorrem mais à internet para procurar opiniões e sugestões (30%), bem como melhores preços (41%).

“Apesar do factor preço se manter, de uma forma destacada, como a variável crítica no processo de decisão de compra, com 51%, este valor diminuiu face aos 75% de 2014”, destaca Nuno Netto, da Deloitte.

A maior consciencialização para temas relacionados com a sustentabilidade também influencia a decisão de compra. Os consumidores estão, em 2015, mais disponíveis para comprar produtos ecológicos e sustentáveis.

Os portugueses estão igualmente mais sensíveis aos programas de fidelização das marcas (52% dos inquiridos).

Dinheiro, a prenda desejada

Não é só em Portugal que o dinheiro é o presente mais querido. Ele aparece no topo das preferências na maior parte dos países europeus, com excepção do Norte, onde os livros assumem protagonismo.

Na hora da decisão, a questão da fidelização à marca não tem grande influência. A decisão final depende da natureza do que lhes é oferecido no acto da compra (montante total, dinheiro ou coupons, etc.).

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