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Sindicatos da Função Pública estão divididos quanto à adoção da semana dos quatro dias

17 out, 2022 - 19:23 • Redação

Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado não se opõe, mas não "não sabe como encarar" a possibilidade perante a falta de trabalhadores no setor. Já a Fesap "vê com bons olhos" e admite que o setor público até pode servir de exemplo ao privado

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Os sindicatos da Administração Pública estão divididos quanto à possibilidade de se adotar a semana dos quatro dias no setor.

É a reação à entrevista da ministra da Presidência, esta segunda-feira, no jornal Público.

Mariana Vieira da Silva anunciou que está a ser desenvolvido um projeto-piloto que pretende testar a redução do número de dias de trabalho.

“Não nos opomos, mas, é curioso uma semana de quatro dias quando temos falta de trabalhadores em tantas instituições. Não sei bem como podemos encarar”, diz à Renascença a presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE).

Contudo, “não conhecendo [o projeto-piloto do Governo] não sabemos bem o que está a ser pensado”, referiu a presidente do STE, evitando alongar-se em comentários.

Medida benéfica “a vários níveis”, defende Fesap

Leitura diferente faz a Federação dos Sindicatos da Administração Pública.

Para José Abraão, a possibilidade da redução da semana de trabalho para quatro dias na Administração Pública é vista “com bons olhos”.

O secretário-geral da Fesap vê, aliás, nesta possibilidade de adoção da semana dos quatro dias uma oportunidade para que o setor público sirva de “exemplo ao setor privado: podemos fazer o trabalho com ganhos de produtividade”.

“Potencia a parentalidade, o apoio à família, o ócio e vemos com bons olhos porque há um conjunto vasto de serviços cujo trabalho pode ser desenvolvido em quatro dias”, conclui José Abraão.

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