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Educação

Ministro agradece a professores por deixarem protestos fora da sala de aula

06 set, 2023 - 14:00 • Redação

João Costa disse esperar "ano letivo mais tranquilo e sereno".

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O ministro da Educação, João Costa, agradeceu esta quarta-feira aos professores por estarem a deixar as ações de protesto e reivindicações da classe fora da sala de aula.

À margem de uma visita à Maia, para participar no VIII Encontro Internacional sobre Inovação Pedagógica, o ministro garantiu não querer profissionais descontentes e realçou a boa relação que mantêm com os alunos.

"Nós não queremos profissionais descontentes, porque isto também passa para os alunos. As nossas escolas são maioritariamente - também devo fazer esta homenagem aos professores - estas questões ficam à porta da sala de aula, ou seja, a relação que existe com os alunos é uma relação positiva", defendeu João Costa.

Os últimos meses têm sido marcados por sucessivos protestos dos sindicatos dos professores, que reivindicam melhores condições de trabalho, como a recuperação total dos 798 dias de serviço que os professores viram congelados para efeitos de progressão de carreira.

Depois de criticar a convocação de greves para o início do ano letivo, João Costa lembrou a abertura negocial do governo na educação e espera, por isso, um ano letivo tranquilo.

"Todos nós queremos um ano letivo mais tranquilo, mais sereno. O ministério da Educação desencadeou processos negociais, nunca recusou nenhum pedido de reunião por parte de sindicatos. Foram muitos e muitos os momentos de encontro e foram também muitas as aproximações a posições que foram apresentadas pelas organizações sindicais."

Depois do apelo ao diálogo que o Presidente da República fez aos professores e ao governo, no sentido de chegarem a um entendimento e evitarem mais greves perto do arranque do ano letivo, a Confederação Nacional das Associações de Pais avisou os professores que não aceitaria novas greves neste período, como aconteceu no ano letivo anterior.

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  • Ex-Professor
    06 set, 2023 Felizmente 13:35
    Ponto nº 1: as ações de protesto nunca estiveram DENTRO da sala de aula, a não ser nos serviços mínimos ilegais onde a maioria dos professores abrangidos, esteve dentro da sala, mas não deu qualquer matéria, limitando-se a deixar passar o tempo enquanto os alunos se entretinham com telemóveis. Ponto nº 2: dispensamos homenagens da treta, e o ministro que espere sentado, por um ano letivo tranquilo. Ponto nº 3: as reuniões entre ministro e Sindicatos foram feitas porque a Lei assim o exige, e não passaram de uma sinistra farsa, em que no último dia, após quase 1 ano de reuniões se estava praticamente no mesmo ponto e isso de dizer que "houve aproximações" é falso - leiam os blogs de Arlindo e Paulo Guinote onde a conversa do ministro é desmontada ponto por ponto. Ponto nº 4: A Confederação Nacional das Associações de Pais não "avisa" ninguém, muito menos os professores, pois não tem mais poder que a Sociedade protetora dos animais, apesar das generosas subvenções que o governo lhe atribuí para ao menos uma estrutura parecer do lado dele - exceto que o governo se vale da poeira que eles levantam, para marcar serviços mínimos a torto e a direito e a vir dizer que "a "Sociedade" a isso exige" - e como tal ela aceitar ou não aceitar a marcação de greves, para os professores isso tem tanta importância como o lixo que pomos no contentor todas as noites.

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