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Vale de Judeus. Segundo fugitivo recapturado vai para cadeia de alta segurança de Monsanto

22 nov, 2024 - 12:22 • Liliana Monteiro com Lusa

O evadido encontrava-se sozinho numa casa, numa pequena localidade no concelho de Montalegre, e "tentou a fuga" quando se apercebeu da presença dos agentes policiais.

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A Polícia Judiciária esclareceu esta sexta-feira que o evadido da prisão de Vale de Judeus recapturado em Trás-os-Montes irá para a cadeia de alta segurança de Monsanto, em Lisboa.

A informação foi dada em conferência de imprensa pela diretora da Unidade Nacional Contraterrorismo, Manuela Santos, que acrescentou que o paradeiro do evadido recapturado já era conhecido das autoridades "há alguns dias" e que o cidadão português ainda tentou a fuga.

Tanto Manuela Santos como o diretor da PJ, também presente na conferência de imprensa, salientaram a o trabalho "de filigrana" desenvolvido e a importância de manter o silêncio nestas operações.

A Polícia Judiciaria (PJ) recapturou em Montalegre, Trás-os-Montes, o segundo dos cinco evadidos do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre, no passado dia 07 de setembro.

Depois de em outubro ter capturado Fábio Loureiro, a PJ conseguiu recapturar Fernando Ribeiro Ferreira.

O evadido encontrava-se sozinho numa casa, numa pequena localidade no concelho de Montalegre, e "tentou a fuga" quando se apercebeu da presença dos agentes policiais, "mas não teve qualquer hipótese de sucesso", revelou Manuela Santos.

A responsável acrescentou que desde a fuga dos cinco reclusos, em 7 de setembro, têm sido desenvolvidas todas as diligências para os encontrar e o paradeiro de Fernando Ribeiro Ferreira "já era conhecido há alguns dias".

O diretor da PJ acrescentou que o detido tinha na sua posse material que revela um "elevado grau de preparação e de cuidado".

A equipa de investigação encontrou "armas com silenciador, várias munições", equipamentos para impedir a interceção das comunicações e binóculos de visão noturna e longo alcance, enumerou Luís Neves.

Sobre Fábio Loureiro, detido em Marrocos, o diretor da PJ acrescentou que o português "não se opôs à extradição" e por isso será "uma questão de curto prazo" para que "regresse a território nacional".

Manuela Santos sublinhou ainda que, além do trabalho para encontrar os restantes evadidos, continuam a decorrer investigações sobre como decorreu todo o processo da retirada de presos e de evasão para saber, nomeadamente, "quem colaborou na sua fuga".

"Esperamos conseguir apresentar alguns resultados dentro de algum tempo", anunciou.

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