27 dez, 2024 - 16:02 • Lusa, com redação
As portagens nas autoestradas concessionadas à Brisa aumentam 2,21% a partir de janeiro, uma atualização que incide sobre 52 das 93 taxas aplicadas na classe 1, acrescentando a empresa que prevê investir 64 milhões de euros na rede.
Estes dados sobre o novo tarifário de portagens na rede da Brisa foram divulgados esta sexta-feira pela empresa que, em comunicado, refere que a atualização tem como referência a taxa de inflação homóloga (no continente e sem habitação) de outubro e o adicional de 0,1% previsto na lei na sequência do limite decretado em 2023, ano em que o aumento das portagens foi limitado para mitigar o impacto da forte subida da inflação então registada.
Segundo a Brisa, 52 das 93 taxas de portagem aplicadas aos veículos da classe 1 são atualizadas em 2025, mantendo-se o preço das restantes (44% do total) face aos valores aplicados este ano.
No comunicado, a Brisa acentua que, tal como tem sucedido no passado, também em 2025 "existem casos de taxas de portagem que apresentam uma variação inferior à média ou mesmo nula, sendo que, noutros casos, as taxas de portagem apresentam uma variação superior à média, por não terem sido objeto de atualização em anos anteriores".
A partir de 1 de janeiro, as viagens na A1, entre Lisboa e o Porto, passam a custar mais 70 cêntimos para veículos de classe 1.
Na A2, entre Lisboa e o Algarve, aumentam 60 cêntimos.
Na A5, as portagens não sofrem alterações entre Lisboa e Cascais, mas aumentam 5 cêntimos entre a capital e Oeiras.
Circular pela CREL, por seu lado, custará mais 15 cêntimos a partir do dia 1 de janeiro.
O percurso Porto/Valença, pela A3, inflaciona 20 cêntimos e a ligação Marateca/Caia (A2 para A6) aumenta 35 cêntimos.
A Brisa prevê, ainda, investir 64 milhões de euros na sua rede, nomeadamente em obras de beneficiação em pavimentos e reabilitação de viadutos e taludes, entre outros trabalhos.