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Capital Portuguesa da Cultura

Braga abre as portas para "um ano especial e de loucura”

25 jan, 2025 - 21:56 • Isabel Pacheco

Braga abriu oficialmente as portas à Capital Portuguesa da Cultura num dia repleto de programação que invadiu a cidade e convidou os bracarenses a deixarem entrar a cultura nas suas casas.

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As vozes do grupo de cantares de mulheres do Minho fundiram-se com musicalidade dos jovens instrumentistas do Conservatório Calouste Gulbenkian de Braga num espetáculo no auditório Adelina Caravana, em Braga. Foi um dos momentos que marcou, este sábado, o arranque da Capital Portuguesa da cultura e que deixou muitos de fora.

Rosario Pedro veio com mais duas amigas. Foram três das cerca de 300 pessoas que conseguiram lugar na plateia do auditório já lotada.

“Viemos uma hora mais cedo”, conta a artista plástica. “queriam mesmo ver”, confessa Rosário que fala por ela e pelas amigas, todas reformadas. Conta-nos que o que as motiva é a “cultura em geral” porque, “daqui vamos para outro lado e tudo o que possamos ver”, adianta. “E vamos de alma cheia” , garante.

“Estamos cá para isso, para devorar o programa enquanto houver”, remata.

O programa estende-se até dezembro. São 12 meses de CPC- Braga 2025. Coube a Tiago Fernandes, um dos três ardinas que de megafone na mão percorriam a cidade logo pela manhã, anunciar o que está para vir .

“Braga abre as portas para a cultura e para um ano especial e de loucura”, anuncia o jovem ator da Mala d`Arte, uma das companhias de teatro residente na cidade .

À Renascença, Tiago conta que será um ano de “muitos projetos” e dá o exemplo do trabalho com a comunidade da freguesia de Oliveira de São Pedro em que a sua companhia está envolvida.

O ator não tem dúvidas que a CPC vai ser uma “oportunidade para os grupos locais”.

“Não só para o teatro”, mas para “todos os grupos amadores ganham aqui uma oportunidade de mostrarem o seu trabalho”, ressalva.

Teatro, dança , música, arquitetura, fotografia, literatura . Há de tudo e para todas as idades no programa cultural previsto para este ano ao abrigo do título nacional da cultura.

Carla Esteves trouxe, este sábado, o filho, Diogo de 8 anos, até à cerimónia de abertura da Capital no Theatro Circo na esperança de encontrar uma agenda feita à medida do filho.

“É muito importante para a formação deles”, ressalvou a jovem mãe que admitia estar na expectativa do que se avizinha ao longo do ano. “Vamos ver se há alguma coisa para a idade deles”, disse esperançosa.

E agenda do serviço educativo ao abrigo de 2025 já está pensada até julho. É uma das várias propostas da CPC que abriu as portas, este sábado, em Braga.

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