07 fev, 2025 - 16:29 • Ricardo Vieira , Fátima Casanova , João Mira Godinho
Um suspeito foi baleado durante uma perseguição policial que terminou na Escola do Bairro Operário, em Lagos, no Algarve, indica a PSP, em comunicado enviado à Renascença. Quatro pessoas foram detidas.
O incidente aconteceu esta sexta-feira à tarde, numa altura em que os alunos estavam a ter aulas. Não há conhecimento de “qualquer lesão ou ferimento em utentes” do estabelecimento de ensino, indica a Polícia de Segurança Pública.
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O grupo de quatro indivíduos, suspeito de assaltos a residências, seguia numa viatura quando foi abordado pelas forças de segurança.
Seguiu-se uma perseguição primeiro de carro e depois a pé, que terminou no estabelecimento de ensino.
Os agentes da PSP efetuaram “disparos de advertência para o ar”, mas os suspeitos “terão saltado o muro e o gradeamento de uma escola” para tentar evitar a detenção.
“No seguimento desta fuga, um dos suspeitos terá sido atingido por um disparo de arma de fogo num pé, altura em que todos os referidos indivíduos terão sido intercetados”, sublinha o comunicado da PSP.
Ao suspeito ferido foi assistido no local e posteriormente transportado para um hospital, “onde se encontra a receber tratamento”.
O caso foi reportado à Polícia Judiciária e ao Ministério Público.
As circunstâncias da ocorrência serão apuradas em sede de inquérito criminal e disciplinar, adianta a PSP.
O presidente da Câmara de Lagos, Hugo Pereira, disse à Renascença que os quatro suspeitos colocaram-se em fuga quando foram abordados pelos agentes e procuraram refúgio na escola, onde acabaram por ser detidos.
“Os suspeitos fugiram, depois foram disparados tiros para o ar para que eles parassem a fuga. Eles não respeitaram e parte deles foram encurralados num beco sem saída e a alternativa foi saltar uma vedação para dentro da Escola do Bairro Operário. Nessa fuga alguns foram intercetados na vedação e um conseguiu fugir lá para dentro, mas acabaram todos por ser intercetados.”
Nestas declarações à Renascença, o presidente da Câmara de Lagos diz ainda que os quatro suspeitos não são da cidade.
Hugo Pereira garante, ainda, que a escola manteve o funcionamento normal , tendo em conta as circunstâncias.