07 fev, 2025 - 10:46 • Alexandre Abrantes Neves , Liliana Monteiro , João Malheiro
A Polícia Judiciária (PJ) e a Polícia Nacional de Espanha deram esta sexta-feira uma conferência de imprensa conjunta sobre a detenção dos últimos fugitivos da prisão de Vale de Judeus, capturados na quinta-feira.
O Diretor-Geral da Polícia Nacional espanhola, Francisco Pardo Piqueras, o Diretor-Geral da Polícia Judiciária Portuguesa, Luís Neves, o Comissário-Geral da Polícia Judiciária, Luís Fernando Pascual, e os agentes operacionais da investigação falaram à imprensa e assinalaram o mérito da cooperação entre as autoridades dos dois países.
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"Somos conscientes que não há fronteiras para o crime e tão pouco deveria haver limites para a cooperação policial", destacou Francisco Pardo Piqueras.
"Cumprimos a nossa missão", considerou, por seu lado, o diretor da PJ, Luís Neves.
Cinco meses depois da fuga da prisão de Vale de Judeus, os cincos reclusos de várias nacionalidades foram capturados pelas autoridades portuguesas em colaboração com forças de outros países.
Os dois capturados vão ser ouvidos até domingo pela justiça espanhola, para depois ser iniciado o processo de extradição para Portugal - que se espera que seja rápido.
No momento da detenção, foram encontrados documentos e matrículas falsas, cinquenta mil euros, um revólver e uma pistola.
O diretor da PJ, Luís Neves, disse acreditar que os dois foragidos chegaram a Espanha pouco tempo depois da fuga e que há indícios de que planeavam fazer assaltos, juntar dinheiro e fugir depois para a América do Sul.
Ao longo da conferência de imprensa, Luís Neves felicitou várias vezes o trabalho de cooperação entre as autoridades espanholas e portuguesas, aplaudindo a detenção de uma só vez dos dois fugitivos: "Foi a cereja no topo do bolo".
[Em atualização]