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Liga dos Bombeiros pede meios de combate a fogos em carros elétricos

28 mar, 2025 - 16:05 • Lusa

A chegada ao mercado nacional dos carros elétricos trouxe novos problemas aos bombeiros.

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A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) quer aprovada pelo Conselho Nacional dos Bombeiros a criação de condições para combater fogos em carros elétricos, cuja extinção, sem os meios adequados, demora horas a acontecer, revelou esta sexta-feira à Lusa o presidente.

Segundo António Nunes, a chegada ao mercado nacional dos carros elétricos trouxe novos problemas aos bombeiros, na sua maioria sem meios para apagar esses fogos.

O Conselho Nacional de Bombeiros (CNB) é um órgão que reúne, para além da LBP, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), a Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais, a Associação Nacional dos Municípios e o Governo.

"No próximo Conselho Nacional de Bombeiros vamos perguntar qual a estratégia que o Conselho recomenda para estes novos riscos. Porque não são só estes. Este é um caso, mas temos um outro que também está com um grande desenvolvimento, que são os painéis fotovoltaicos", argumentou o presidente da liga.

Neste contexto, António Nunes quer que o CNB "incorpore os novos riscos na formação e na capacidade do material".

Nos Estados Unidos existem as mantas ignífugas, que, uma vez colocadas sobre as viaturas a arder, não permitem a entrada de oxigénio e o fogo extingue-se em minutos. O problema está no elevado custo e na rentabilidade, pois custando entre três mil e cinco mil euros apenas podem ser utilizadas uma vez, relatou à Lusa fonte dos bombeiros.

Na Alemanha a opção tem sido o uso de carros-contentores, para onde o carro em chamas é içado e mergulhado na água, ali ficando até o fogo desaparecer, acrescentando a mesma fonte que, neste caso, os "custos são ainda maiores por obrigar a ter um carro preparado, mas em que a rentabilidade é mais atrativa".

Dada a queda do Governo, segundo António Nunes, não há ainda data para a primeira das duas reuniões anuais do CNB.

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  • Antonio Teixeira
    28 mar, 2025 Lisboa 16:59
    Eis uma questão de estatística. A probabilidade de acontecer essa situação é ínfima, os carros elétricos são poucos, e quem comprou algum vai depois trocar por um carro normal (pelo menos 50% dessas pessoas segundo dizem os estudos recentes). Ou seja ainda vão ser menos no futuro. Os bombeiros que fiquem tranquilos e preparem-se para os fogos de verão.

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