12 jun, 2025 - 23:50 • Liliana Monteiro
O pedido chegou esta quinta-feira por volta da hora do almoço à Polícia Judiciária. A estrutura da Interpool dedicada a agilizar contactos entre peritos da polícia europeus para identificação humana em desastres em massa pediu ajuda para conseguir identificar os sete portugueses que constam da lista de passageiros que seguiam a bordo do avião que se despenhou na Índia com mais de 200 passageiros.
Ao que a Renascença apurou junto da Polícia Judiciária, trata-se de pessoas que obtiveram a nacionalidade portuguesa mesmo sem virem a Portugal e residiam no Reino Unido. Os passaportes datam de 2024 e entre as vítimas, com dupla nacionalidade, estão quatro homens e três mulheres. O mais velho é um homem de 58 anos e a mais jovem uma mulher de 27 anos.
“O processo é simples e passa pelo cruzamento de dados post mortem [após a morte] e dados ad mortem [antes da morte], ou seja, impressões digitais e documentos”, explica a PJ.
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Em comunicado durante a tarde, o Ministério dos Negócios Estrangeiros português detalhou que, das sete vítimas com nacionalidade portuguesa,nenhuma possui família a viver em Portugal e que cinco estão registados no Consulado de Londres e dois em Manchester.
Explicador Renascença
Queda aconteceu após a descolagem sobre uma residê(...)
As autoridades Indianas vão fazer a reconstituição e cruzamento de dados para chegar à identificação dos corpos.
“Os indicadores primários são o ADN e as impressões digitais, podendo ainda recorrer-se à análise da dentição”, acrescenta a policia portuguesa.
O processo fica mais facilitado pelo facto de existir uma lista de passageiros com todos os pormenores.
A Polícia Judiciária tem um trabalho que é reconhecido nesta matéria, tendo por isso sido pedida ajuda que vai agora ser enviada às autoridades da Índia.