16 jun, 2025 - 19:37 • Anabela Góis
Os hospitais estão proibidos de fazer cirurgias dermatológicas fora do horário normal de trabalho, a menos que sejam casos oncológicos ou urgentes, e têm de rever a lista de espera para assegurar uma correta definição de prioridades.
São orientações da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS), para vigorarem até que entre em funcionamento o novo sistema de gestão inscritos para cirurgia.
O objetivo é evitar situações como as que aconteceram no Hospital de Santa Maria, onde um médico terá recebido 51 mil euros num único dia de trabalho extra.
A medida é elogiada pelo presidente da Associação de Administradores Hospitalares. Em declarações à Renascença, Xavier Barreto espera que sejam alargadas a outras especialidades.
“Ainda bem que a Direção Executiva tomou esta iniciativa e eu espero que, nas próximas semanas e meses, possa fazer o mesmo para um conjunto de outras especialidades”, afirma Xavier Barreto.
O presidente da Associação de Administradores Hospitalares considera que o trabalho adicional de reagendamento das cirurgias é uma tarefa que faz sentido, “até para restaurar a confiança dos cidadãos no sistema”.