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Segurança rodoviária

Portugal teve 634 mortes nas estradas em 2024. É dos piores na Europa a reduzir a mortalidade rodoviária

24 jun, 2025 - 18:48 • Vasco Bertrand Franco , João Pedro Quesado

Vice-presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa sublinha que "sabemos quais são os problemas" e falta "uma estratégia de segurança rodoviária estruturada" para atacar problemas de infraestrutura e nos comportamentos.

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Portugal está entre os países com pior desempenho na redução da mortalidade rodoviária na última década, em que as mortes na estrada caíram apenas 0,6% enquanto a média europeia foi de 17%. À Renascença, a vice-presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa afirma que o investimento feito em Portugal não teve resultados tão positivos.

Segundo o Relatório Anual do Índice de Performance de Segurança Rodoviária, do Conselho Europeu de Segurança e Transportes, Portugal registou 634 mortes em 2024, apenas menos quatro do que dez anos antes.

Rosa Pita, vice-presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa, afirma que "outros países investiram muito mais em segurança rodoviária, que é o caso da Noruega, que muito investiu a todos os níveis, quer na infraestrutura, quer a nível comportamental, de campanhas de formação", enquanto Portugal não o fez.

"Portugal não investiu da mesma forma e não conseguiu resultados tão bons quanto a média da União Europeia. Muito há para fazer ainda para nos conseguirmos aproximarmo-nos desta desta redução", aponta a responsável, admitindo que "está difícil neste momento".

Rosa Pita acredita que "falta uma estratégia de segurança rodoviária estruturada, com medidas adequadas para os vários problemas", tanto "da infraestrutura rodoviária ao nível da melhoria, quer para os utentes que estão identificados de maior risco, como é os jovens que apresentam maiores comportamentos de risco", como "medidas mais focadas, dirigidas aos problemas diagnosticados".

"Nós sabemos quais são os problemas", sublinha a vice-presidente da associação, concretizando que "faltam é medidas concretas e eficazes, de maneira que consigamos tanto fazer esta redução e aproximarmos tanto da média da União Europeia".

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