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Incêndio em Arganil em perigo de chegar à Pampilhosa da Serra

14 ago, 2025 - 00:06 • Lusa

Pelas 00h00 desta quinta-feira, combatiam as chamas 879 bombeiros, apoiados por 285 viaturas.

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Uma das frentes de fogo ativas no município de Arganil, no distrito de Coimbra, poderá evoluir para o concelho da Pampilhosa da Serra, com a prevista mudança da direção do vento durante a noite.

Em declarações à agência Lusa, ao início da noite desta quarta-feira, o presidente da Câmara de Arganil, Luís Paulo Costa, notou que uma das situações que suscita mais preocupação - no fogo que deflagrou na freguesia do Piódão e possui vários focos ativos - é uma frente que poderá evoluir para o sudoeste do concelho, em direção ao município vizinho da Pampilhosa da Serra.

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"É uma frente que abriu durante a tarde de hoje [quarta-feira] em direção à localidade de Porto Castanheiro [perto do troço de Arganil do Rali de Portugal]. Com a previsão de uma nova rotação e intensificação do vento, se isso acontecer, vai dar muito que fazer", observou o autarca.

Ao longo do dia, as frentes de fogo no concelho de Arganil, a partir do Piódão, avançaram para norte e noroeste, em direção ao município vizinho de Oliveira do Hospital e outra para nordeste, que entrou no concelho de Seia, já no distrito da Guarda, potenciadas por vento forte e pelos declives abruptos da serra do Açor.

As imagens dos incêndios que estão a devastar Trancoso e Piódão
As imagens dos incêndios que estão a devastar Trancoso e Piódão

Luís Paulo Costa avisou, no entanto, que ainda existe muito fogo ativo dentro do concelho: "Ainda não estamos nada tranquilos", reconheceu.

Outra situação que preocupa o autarca decorre de uma das frentes que evoluiu para noroeste, passando com grande violência pelas povoações de Vale do Torno e Porto Silvado, ainda em Arganil, e por Gramaça, em Oliveira do Hospital, mas sem provocar vítimas ou danos em habitações.

O flanco esquerdo desta frente estava ao início da noite desta quarta-feira ativa numa das encostas da freguesia de Pomares, em direção à aldeia de Barroja.

"Está a varrer aquela encosta e também é imprevisível o que ali vai acontecer", frisou Luís Paulo Costa.

Já o presidente da junta de freguesia de Pomares, Amândio Dinis, adiantou que na aldeia de Barroja residem apenas duas pessoas, de nacionalidade estrangeira, mas devido à época de verão estarão na aldeia cerca de uma dezena de pessoas.

O autarca acrescentou que as chamas se mantinham na encosta e a evoluir no sentido ascendente, ainda longe das povoações de Agroal e da própria sede de freguesia, Pomares, que ficam numa zona de vale.

Noutras localidades da freguesia que viram as chamas por perto, como Sobral Magro, Sobral Gordo ou Soito da Ruiva, a situação foi controlada pelos bombeiros, embora a floresta em redor tenha ardido, indicou.

Pelas 00h00 desta quinta-feira, combatiam as chamas 879 bombeiros, apoiados por 285 viaturas, indica o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

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