Ouvir
  • Noticiário das 8h
  • 15 nov, 2025
A+ / A-

Feira do Livro do Porto

Livreiros "apropriam-se" do Palácio de Cristal para celebrar "o livro e a palavra"

22 ago, 2025 - 13:38 • Rita Vila Real

Entre caixas de cartão e estantes por montar, as últimas horas da Feira do Livro do Porto viveram-se com alarido e excitação.

A+ / A-
Livreiros "apropriam-se" do Palácio de Cristal para celebrar "o livro e a palavra"
Ouça a reportagem de Rita Vila Real no Palácio de Cristal

A poucas horas de mais uma edição da Feira do Livro do Porto, a Renascença calcorreou os jardins do Palácio de Cristal para ver os últimos preparativos dos livreiros antes da abertura de portas.

Pelo caminho, carrinhas, caixas e livreiros apressados preenchem a paisagem de quem passa. Ao iniciar o percurso pelo largo corredor que acolhe a Feira, é possível perceber o alarido de quem conta os minutos para a grande abertura. Este ano, são 130 pavilhões e 113 livreiros, editores e alfarrabistas que integram este espaço, desta sexta-feira e até 7 de setembro.

Enquanto alguns já tinham os livros a postos para receber visitantes, outros ainda estavam a montar as estantes, como é o caso de Vanessa Rodrigues, que garante que, apesar disso, não estava atrasada nos preparativos: " Estamos dentro do timing", assegura.

Uns metros mais à frente passamos pela Concha Acústica e pelo Lago dos Cavalinhos, que esperam uma programação variada ao longo das próximas três semanas. Também por aqui, os preparativos continuam. Do lado oposto do recinto, e vindo diretamente da Vila de Oeiras, os donos da "Gatafunho" marcam presença pela segunda vez. "Estamos muito contentes por estarmos aqui, porque é uma feira da qual nós gostamos muito", conta-nos Inês Araújo, responsável por esta livraria e editora independente de livros infantis. "Identificamo-nos muito com esta feira, com o público que aqui está, e com o espírito da feira, que é mesmo de viver o livro e de viver a cultura", diz.

Apesar disso, as expectativas da livreira são comedidas: quer "superar as vendas do ano passado", mas acredita que, "este ano, economicamente as vendas estão um bocadinho diferentes".

A correria de quem está a terminar os últimos preparativos. Foto: Rita Vila Real/RR
A correria de quem está a terminar os últimos preparativos. Foto: Rita Vila Real/RR
Caixas de fruta também pode servir para transportar histórias. Foto: Rita Vila Real/RR
Caixas de fruta também pode servir para transportar histórias. Foto: Rita Vila Real/RR
Àntes da abertura, caixas ocupam os corredores da Feira do Livro do Porto. Foto: Rita Vila Real/RR
Àntes da abertura, caixas ocupam os corredores da Feira do Livro do Porto. Foto: Rita Vila Real/RR
Livros esperam para serem colocados nas estantes. Foto: Rita Vila Real/RR
Livros esperam para serem colocados nas estantes. Foto: Rita Vila Real/RR
Pavilhão acaba de organizar todos os livros. Foto: Rita Vila Real/RR
Pavilhão acaba de organizar todos os livros. Foto: Rita Vila Real/RR
Os livreiros acabam os últimos detalhes da Feira do Livro. Foto: Rita Vila Real/RR
Os livreiros acabam os últimos detalhes da Feira do Livro. Foto: Rita Vila Real/RR
Num pavilhão da Feira do Livro do Porto, preparam-se os últimos detalhes antes da abertura. Foto: Rita Vila Real/RR
Num pavilhão da Feira do Livro do Porto, preparam-se os últimos detalhes antes da abertura. Foto: Rita Vila Real/RR
A Renascença esteve na Feira do Livro do Porto para descobrir como se vivem os últimos preparativos antes da abertura. Foto: Rita Vila Real/RR
A Renascença esteve na Feira do Livro do Porto para descobrir como se vivem os últimos preparativos antes da abertura. Foto: Rita Vila Real/RR

Se cada pavilhão se ocupa em acabar de colocar os livros nas estantes, a organização da Feira do Livro também sente o "alarido" dos últimos preparativos. "Estamos aqui a aprimorar o espaço para poder dar o máximo de conforto possível aos nossos visitantes, porque o que pretendemos é que as pessoas se sintam efetivamente em casa", diz Sílvia Faria, coordenadora da Feira do Livro do Porto.

A organização quer que os visitantes possam fazer da Feira uma segunda casa: "começar de manhã, ao final da manhã, com atividades para o público infantil e juvenil, depois passar para as leituras ou para as compras dos livros, assistir às conversas, terminar ao fim do dia com os concertos ou, quem sabe, a ver o pôr-do-sol, porque este é um dos melhores sítios para ver o pôr-do-sol na cidade do Porto", garante Sílvia.

No dia de "grande rebuliço", só se pensa "na primeira hora", na abertura de portas, um "fenómeno fantástico". Sílvia descreve-o como "uma grande massa humana a entrar para este espaço e apoderar-se, apropriar-se deste espaço para podermos viver aqui dias felizes e em pleno em torno do livro e da palavra".

Se, no ano passado, a Feira do Livro atingiu 220 mil visitantes, as expectativas para esta edição são mais ambiciosas, até porque o certame tem uma "ótima programação". "Este ano temos um verdadeiro festival musical associado", assegura a coordenadora da Feira, que é dedicada a Sérgio Godinho. "Aumentamos exponencialmente o número de concertos e acredito que vamos superar os 220 mil do ano passado", remata.

Ouvir
  • Noticiário das 8h
  • 15 nov, 2025
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+