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Ensino Superior

FAP lamenta situação "embaraçosa" para a Universidade do Porto

05 set, 2025 - 11:39 • Rita Vila Real

Em causa está uma notícia do Expresso que denuncia que o reitor da UP recebeu pressões de várias pessoas "influentes" para deixar entrar na Faculdade de Medicina 30 candidatos no curso de acesso para licenciados.

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O Presidente da Federação Académica do Porto, Francisco Porto Fernandes, lamenta que o "desentendimento" entre a Faculdade de Medicina e a Reitoria da Universidade do Porto, e diz que "é no mínimo embaraçoso para a Universidade como um todo o desentendimento", e que "é necessário é abrir um inquérito interno na Universidade do Porto, para nós percebermos o que é que aconteceu, para não voltar a acontecer".

"Eu acho que o que é fundamental mesmo é nós cumprirmos a lei e garantirmos que a inspeção geral de educação e ciência faz cumprir a lei para que não haja mesmo nenhum centímetro de dúvida", defende a FAP. "Não podemos mudar as regras do jogo a meio do mesmo e, se as vagas foram transferidas, a única solução que existiria, criar mais vagas, que era para a vida destes estudantes não ser tão prejudicada por um erro que foi da Universidade".

"É no mínimo frustrante receber um e-mail a dizer que entraram na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, para muitos deles o sonho de uma vida, e depois verem nas notícias da Universidade que afinal não entraram".

O presidente da FAP lembra os estudantes lesados "receberam um documento e um e-mail, ainda que assinado por quem não tinha direito de o fazer, a dizer que tinham entrado na Faculdade de Medicina. Estamos a falar de estudantes já licenciados que estavam há uma década a tentar entrar em Medicina". Perante a notícia, Porto Fernandes diz que "alguns venderam a casa, outros despediram-se dos trabalhos lá fora, outros do trabalho aqui em Portugal e, portanto, mudaram completamente a vida em busca de um sonho".

"O erro foi da Universidade, foi da Faculdade de Medicina e a Reitoria não conseguiu impedir a tempo". Francisco Porto Fernandes diz que o Ministério foi contactado pela Universidade "para ver se conseguiam desenvencilhar este grande problema".

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