06 set, 2025 - 14:44 • Filipa Ribeiro , Beatriz Pereira , João Malheiro
O presidente da Carris, Pedro Bogas, colocou o lugar à disposição na noite de quarta-feira, dia do acidente no elevador da Glória, mas Carlos Moedas não aceitou afastar o responsável.
A informação foi avançada pela CNN Portugal e confirmada pela Renascença por fonte da Carris, no dia em que se deve conhecer os dados preliminares sobre o trágico acidente, que provocou 16 mortos e 23 feridos.
O presidente da Carris esteve no local do acidente na noite do desastre e garantiu, em declarações aos jornalistas, que o "protocolo de manutenção foi escrupulosamente respeitado" no elevador da Glória.
“Neste momento, nem sequer sabemos se foi um problema de manutenção, estamos a apurar, o inquérito vai decorrer, também há entidades externas que estão a investigar”, afirmou, naquela noite.
À Renascença, a mesma fonte da Carris adianta que já está em curso o inquérito solicitado pela Câmara Municipal de Lisboa para apurar as causas do acidente.
Segundo indicou o Governo este sábado, cabe à Carris "garantir a segurança das instalações e dos passageiros" de ascensores como o elevador da Glória.
A Renascença apurou também, esta sexta-feira, que o IMT supervisiona, através da Autoridade Nacional de Segurança Ferroviária, os elevadores de Santa Justa e da Bica, apesar de entender que não é obrigado a isso pela lei — não fazendo o mesmo com os ascensores da Glória e do Lavra. O Governo confirmou esse tratamento diferenciado, com base na lei que regula os transportes em instalações por cabo.
Elevador da Glória
O líder parlamentar do Partido Socialista lembra q(...)
[notícia atualizada às 15h24 com a informação confirmada à Renascença por parte de fonte da Carris]