09 set, 2025 - 07:03
Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa chumbaram a proposta da empresa, em novo plenário realizado na noite de segunda-feira, mantendo-se assim as greves parciais marcadas desta terça-feira e também de quinta-feira, adiantou à Lusa fonte sindical.
Depois de um plenário inconclusivo realizado hoje à tarde, os trabalhadores reuniram-se novamente pelas 23h30, no qual decidiram chumbar a proposta da empresa e manter as greves parciais, indicou Sara Gligó, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS).
Sara Gligó referiu que a greve parcial de terça-feira vai decorrer e que fica em aberto a realização da paralisação marcada para quinta-feira.
"Depende da apresentação de uma proposta por parte da empresa, mas as expectativas são baixas", frisou.
A sindicalista tinha adiantado durante a tarde de hoje que os sindicatos estiveram reunidos com a administração do Metropolitano de Lisboa, que "reiterou a proposta apresentada anteriormente".
A paralisação irá decorrer das 5h00 às 10h00 para os trabalhadores da operação, das 7h00 às 12h00 para os trabalhadores do setor oficinal, das 7h30 às 12h30 para trabalhadores dos setores fixos e administrativos e das 2h00 às 7h00 para trabalhadores dos serviços noturnos e via.
Segundo informou o Metropolitano de Lisboa, o tribunal arbitral não decretou serviços mínimos para estas greves parciais e o serviço abrirá apenas a partir das 10h30.
Entre as reivindicações está o aumento do subsídio de refeição, de férias e de Natal e alterações no horário máximo de trabalho semanal.
O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).
Normalmente, o metro funciona entre as 6h30 e as 1h00.