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Ministra "anunciará em breve" decisão sobre urgências de obstetrícia na margem sul

15 set, 2025 - 20:46 • Alexandre Abrantes Neves , com redação

Diretor executivo do SNS recusou comentar possíveis demissões após encontro entre ministra Ana Paula Martins e presidentes de três ULS da península de Setúbal.

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O diretor executivo do SNS, Álvaro Santos Almeida, acredita que estão para breve novas medidas para resolver o problema das urgências obstétricas na margem sul do Tejo.

Álvaro Santos Almeida reuniu-se esta segunda-feira com a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, e com os presidentes das Unidades Locais de Saúde (ULS) de Almada/Seixal, Barreiro e Arrábida (Setúbal).

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As urgências de obstetrícia de Setúbal, Almada e Barreiro estiveram fechadas todo o fim de semana e a ministra da Saúde acusou esta segunda-feira os administradores desses hospitais de não cumprirem as promessas.

À saída do encontro, o diretor executivo do SNS foi o único a falar aos jornalistas. Recusou comentar possíveis demissões e disse apenas que que a ministra deve anunciar novas decisões sobre o caso em breve.

“Fizemos o diagnóstico da situação, analisamos soluções e, agora, a senhora ministra tem os elementos para tomar a decisão. A senhora ministra tem consciência disso e anunciará brevemente o que achar. É com a senhora ministra”, declarou Álvaro Santos Almeida.

As urgências de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Garcia de Orta, em Almada, reabriram esta segunda-feira às utentes, após o encerramento inesperado no sábado e o condicionamento do serviço no domingo.

A urgência obstétrica do Barreiro só reabre no sábado e a de Setúbal vai sofrer constrangimentos toda a semana.

O Ministério da Saúde anunciou no sábado, em comunicado, o encerramento inesperado da urgência de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Garcia de Orta devido à falta de médicos para assegurar as escalas, obrigando à deslocação das utentes para hospitais de Lisboa por inexistência de resposta na Península de Setúbal.

No comunicado, a tutela recordava que a ULS Almada/Seixal tinha garantido que estava em curso um processo de contratação de médicos para assegurar o regular funcionamento da Urgência de Obstetrícia e Ginecologia e que até já tinham contratado alguns profissionais, enquanto outros estavam “em processo de contratação”.

O Hospital Garcia de Orta tem mantido todas as escalas da Urgência a funcionar com médicos do quadro, mas também com recurso a alguns prestadores de serviços, sendo que estes últimos se mostraram agora indisponíveis.

Esta segunda-feira, a ministra da Saúde assumiu responsabilidades sobre a situação das urgências na Península de Setúbal. Noutro plano, prevê que, até ao final do ano, esteja concluída a legislação com incentivos para os médicos que regressem ao Serviço Nacional de Saúde (SNS).

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