15 set, 2025 - 12:52 • Catarina Severino Alves com Lusa
A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, assumiu esta segunda-feira responsabilidades sobre a situação das urgências na Península de Setúbal. Noutro plano, prevê que, até ao final do ano, esteja concluída a legislação com incentivos para os médicos que regressem ao Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Ana Paula Martins disse que confiou na administração da Unidade Local de Saúde, mas que não foi possível reforçar a equipa de obstetras do Hospital Garcia de Horta, em Almada, como estava previsto no plano que apresentou no início do verão.
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"Quem tem que assumir a responsabilidade perante os portugueses (...) - e nomeadamente falando da Península de Setúbal - naturalmente que é a Ministra da Saúde", disse a governante aos jornalistas, à margem da cerimónia de entrega da Medalha de Mérito Grau Ouro à Maternidade Alfredo da Costa, no dia em que se assinalam 46 anos do SNS.
A ministra explicou que “havia, de facto, um plano” para abrir 7 vagas carenciadas nos serviços de urgência do Hospital Garcia de Horta, mas que tal não foi possível “por razões diversas que, certamente, terão explicação”.
"Temos, enfim, o Presidente do Conselho de Administração a continuar a tentar resolver o problema", acrescentou.
Ana Paula Martins admitiu que o SNS ainda vai ter muitas dificuldades nos próximos tempos, sobretudo de recursos humanos, mas assegurou que não vai desistir de reforçar as condições de trabalho dos profissionais.
Neste sentido, avançou que, até ao final do ano, devem estar prontas as novas regras para os chamados médicos tarefeiros, bem como os incentivos ao regresso dos médicos que deixaram o Serviço Nacional de Saúde.