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Ativistas detidos por Israel terão de reembolsar Estado pela viagem de regresso

07 out, 2025 - 19:39 • Fábio Monteiro , Marisa Gonçalves

Os quatro ativistas detidos por Israel terão de pagar a totalidade dos custos da viagem de regresso a Portugal. O Estado português adiantou os valores por razões logísticas, mas exige agora o reembolso.

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Mariana Mortágua, Sofia Aparício, Miguel Duarte e Diogo Chaves, os quatro ativistas portugueses detidos por Israel, na semana passada, vão ter de reembolsar o Estado pelos custos da viagem de regresso a Portugal.

A informação foi confirmada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros à Renascença.

"Em conclusão do procedimento de retorno dos quatro portugueses detidos em Israel, foi hoje enviado pelos serviços consulares o ofício com o valor integral do custo da viagem – encargo da responsabilidade dos cidadãos que integraram a flotilha", indicou o MNE.

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O MNE justificou o adiantamento do pagamento por "razões logísticas e de ordem prática", dado que não foi possível contactar previamente os cidadãos nacionais.

Questionado pela Renascença, o Ministério tutelado por Paulo Rangel não adiantou qual o montante em causa. Indicou, antes, que essa questão deve ser dirigida aos ativistas.

"A acompanhar o ofício seguiu também o Formulário de Pedido de Reembolso do custo da viagem que cabe a cada um, nos termos do regulamento consular."

Os quatro cidadãos portugueses foram detidos na noite de quarta-feira passada por forças israelitas, quando integravam uma flotilha humanitária com destino a Gaza. A detenção ocorreu a bordo das embarcações, numa ação que gerou ampla atenção internacional.

À chegada a Portugal, na noite de domingo, os ativistas foram recebidos por centenas de apoiantes pró-Palestina, que os aclamaram com palavras de ordem e manifestações de apoio.

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