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Spinumviva: PGR "aguarda ainda" documentos no caso da empresa da família Montenegro

07 out, 2025 - 20:05 • Liliana Monteiro , com redação

"Averiguação preventiva" continua. Procuradoria reage a notícia da CNN Portugal, segundo a qual os procuradores entendem que deve ser aberto um inquérito e que a decisão será tomada pelo procurador-geral da República. A Renascença sabe que a PJ sugeriu, há algum tempo, ao Ministério Público para avançar para abertura de inquérito.

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) esclarece que "nada foi proposto" sobre abertura de inquérito à Spinumviva, a empresa da família do primeiro-ministro, Luís Montenegro. A averiguação preventiva continua e aguarda documentação.

A PGR reage à notícia avançada esta terça-feira pela CNN Portugal, segundo a qual os procuradores entendem que deve ser aberto um inquérito e que a decisão será tomada pelo procurador-geral da República, Amadeu Guerra.

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Em comunicado enviado à Renascença, o gabinete do procurador Amadeu Guerra começa por afirmar que “a averiguação preventiva relacionada com a empresa Spinumviva encontra-se em curso”.

O Ministério Público (MP) "aguarda ainda documentação que, depois, carecerá de análise”, sublinha.

“Não há, assim, neste momento, qualquer convicção formada que permita encerrar a referida averiguação preventiva nem nada foi proposto ao Procurador-Geral da República neste domínio”, remata a Procuradoria-Geral da República.

A Renascença sabe que a Polícia Judiciária, há algum tempo, tinha sugerido ao Ministério Público para avançar para abertura de inquérito ao caso Spinumviva.

Montenegro diz-se alvo de "manobras obscuras"

Numa reação à notícia conhecida esta terça-feira, o primeiro-ministro e líder do PSD, Luís Montenegro, disse que está a ser alvo de "manobras obscuras".

“Estou completamente tranquilo, embora absolutamente estupefacto e mesmo revoltado com o teor das notícias que, a virem de alguém ligado ao processo, configuram uma situação que é uma pouca vergonha, de uma deslealdade processual democrática que é intolerável e que eu não aceito de maneira nenhuma", afirmou Montenegro, numa declaração sem direito a perguntas, em Albufeira, à margem da campanha para as eleições autárquicas.

O primeiro-ministro lamentou a divulgação da notícia, com fontes anónimas, e garantiu que tem colaborado com a averiguação preventiva.

Montenegro apela aos portugueses "que não se deixem levar por estas manobras a três ou quatro dias do encerramento de uma campanha eleitoral" para as autárquicas.

[notícia atualizada]

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