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Comissão de Trabalhadores da CP

"Material é velho e não há peças". Perda de carruagem de intercidades da CP é "inédita"

14 out, 2025 - 16:29 • Jaime Dantas

Em declarações à Renascença, a Comissão de Trabalhadores da CP afasta a ideia de que falta de manutenção do material circulante esteja na origem do acidente.

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A Comissão de Trabalhadores da Comboios de Portugal (CP) diz que é "inédito" o acidente com um comboio intercidades da CP, que esta segunda-feira perdeu uma das suas carruagens quando fazia a viagem entre Lisboa e Faro.

À Renascença, Catarina Cardoso garante que "a empresa tem um plano de manutenção para todo o seu material circulante" e acrescenta que "os comboios andam ao serviço cumprindo esse plano de manutenção", embora assuma que existem problemas nas oficinas da CP.

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"Nós temos, de facto, um problema de falta de pessoas e também falta de peças", admite.

"Os comboios são muito velhos" e "é difícil" garantir a sua manutenção em tempo útil, muito pela falta de autonomia da CP para comprar peças.

"O último presidente da empresa, Nuno Freitas, demitiu-se precisamente na sequência de ter estado muitos meses à espera de uma autorização da tutela para comprar uma peça que era vital. Sem aquela peça, os comboios paravam", recorda.

Acresce ainda o "número insuficientes de pessoas nas oficinas" que levam a que as carruagens "fiquem mais tempo nas oficinas".

Numa nota enviada à Renascença, a CP "reforça que as manutenções periódicas de todo o material circulante são escrupulosamente executadas pela empresa" e avança "já ter dado início a um inquérito para apurar possíveis causas e possíveis ações de melhoria".

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