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Será difícil a Passos recuperar uma imagem de social-democrata

04 fev, 2016 - 12:22 • André Rodrigues

O politólogo António Costa Pinto analisa a estratégia de Passos Coelho na recandidatura à liderança do PSD. "Pela Social-democracia Sempre" é o lema da moção.

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Pedro Passos Coelho quer continuar à frente dos destinos do PSD e avança esta quinta-feira com a apresentação da sua candidatura. O lema da iniciativa é “Pela Social-Democracia Sempre”.

Ouvido pela Renascença, o politólogo António Costa Pinto considera que o ex-primeiro-ministro quer recentrar a sua imagem e o partido na social-democracia, mas antevê dificuldades nessa tarefa. Ainda assim, em caso de crise política, o PSD poderá conseguir vantagem sobre o PS.


Pedro Passos Coelho recandidata-se à liderança do PSD sob o lema "Pela Social-democracia Sempre". Conseguirá o ex-primeiro-ministro recentrar-se a si mesmo e ao partido nos valores originais da social-democracia depois de, nos últimos quatro anos, ter liderado um Governo marcado por uma agenda de austeridade?

O conceito de social-democracia aplicado ao PSD é relativamente particular. Creio que com esta mensagem - "Pela Social-democracia Sempre" -, Passos Coelho procura lançar uma mensagem aos militantes do PSD, no sentido de que o partido, na oposição, vai tentar recentrar-se, de modo a recuperar eleitoralmente na sua oposição ao Partido Socialista que agora está aliado às forças à sua esquerda.

Mas penso que não vai conseguir recentrar a sua imagem. Porque, obviamente, estes quatro anos de exercício do cargo de primeiro-ministro e o discurso que o acompanhou, fazem com que lhe seja, apesar de tudo, relativamente difícil passar a ter uma imagem de social-democrata. É difícil, depois da marca relativamente liberal, para melhor ou para pior, com que habituou uma parte dos portugueses.

E que efeitos poderá essa tentativa de redefinição, tanto do PSD como de Passos Coelho, na opinião pública? Sabendo que António Costa está pressionado tanto pelos seus parceiros no Parlamento como por Bruxelas, é de admitir que Passos esteja em condições de obter uma vitória caso se precipite uma crise política?

Felizmente para Passos Coelho, a razão pela qual os portugueses alteram o seu sentido de voto ou passam da abstenção ao voto nos principais partidos não se prende muito com valores. Se assim fosse, a maior parte dos portugueses preza valores próximos do Serviço Nacional de Saúde ou de funções de Estado na redistribuição da riqueza.

Mas como a margem de manobra do Governo é muito estreita, em termos de reposição de muito do que os portugueses perderam nestes últimos quatro anos - e a batalha deste Orçamento tem tudo a ver com isso - Passos Coelho poderá contar com uma eventual vitória eleitoral alternativa ao Partido Socialista, em caso de crise.

Mas, sobretudo, sinaliza um ponto: ainda que um eventual governo de centro-direita de alternativa ao actual tenha de fazer alguma austeridade, eu creio que Passos Coelho sinaliza que algum recentramento do partido é fundamental para ganhar uma nova maioria absoluta.

Mas esse não é, certamente, o ponto mais decisivo de todos para captar os votos que permitam a eventual vitória de um PSD recentrado na social-democracia...

Não é decisivo na medida em que os eleitores portugueses, na sua diversidade de atitudes, votam muitas vezes por punição e por desconfiança. Se, efectivamente, uma crise provocar uma queda do Governo do PS, parece não haver dúvidas de que o centro-direita terá uma oportunidade. Mas, nesta perspectiva de redefinição do PSD, vale a pena salientar que a oposição voltou a estar representada por dois partidos. E é provável que estes dois partidos, em termos de mensagem política, ensaiem a diversificação.

Ora, temos um CDS muito provavelmente numa linha de continuidade de Paulo Portas com uma mensagem cristã-social ou, de qualquer modo, social-conservadora, à qual, evidentemente, o PSD não pode responder com projecto do tipo liberal. E é natural, portanto, que a mensagem social-democrata seja a mensagem da oposição ao actual governo por parte do PSD.

Comentários
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  • zé da burra o alente
    13 fev, 2016 Beja 12:58
    SOCIAL-DEMOCRACIA SEMPRE, diz agora Pedro Passos Coelho Este senhor, depois de ter estado no poder durante duas legislaturas em que levou avante políticas de direita ultra neoliberais, que em nada se identificam com a social democracia, anuncia agora o slogan “SOCIAL-DEMOCRACIA SEMPRE”, depois de ter perdido 25 deputados, apesar de ter ido a eleições coligado com o CDS, e de, em consequência, ter perdido o governo, pretende enganar uma vez mais os portugueses que se identificam com a social-democracia, que votavam PSD e que lhe fugiram durante as últimas eleições de 2015. Vejamos exemplos das políticas do seu governo: – Reduziu os salários através de cortes diretos nas remunerações, introduziu o que denominou de banco de horas para evitar o pagamento de horas extraordinárias ao patronato e a reduziu o preço das horas extraordinárias, que fomentou ao invés da admissão de novos trabalhadores o que se justificaria dado o elevado número de desempregados, muito superior ao indicado pelas estatísticas oficiais. Introduziu uma sobretaxa que se acumulou à taxa de IRS para trabalhadores e pensionistas, reduzindo-lhes desta forma também o seu rendimento; – Eliminou 4 feriados para além do dia de Carnaval e aumentou o número de horas de trabalho para 40 de quem tinha 35, compensando por isso apenas algumas classes específicas pela mudança; – Aumentou os salários de alguns altos cargos, como Juízes e técnicos superiores, mas apenas do Instituto Nacional de Estatística e aproveitou para nomear partidários para altos cargos da função pública, com salários iniciais que ultrapassam em muito o que se atingia ao longo de décadas de uma carreira de trabalho e experiência; – Eliminou direitos adquiridos a diversos trabalhadores reformados e no ativo das empresas públicas; – Reduziu o número de escalões de IRS por forma a penalizar a classe média baixa, o que foi complementado com benefícios fiscais que beneficiaram os mais abastados; – Aumentou para todos os trabalhadores a idade da reforma, que continua a subir 2 meses por cada ano que passa e não se sabe qual será o limite. Será 70 anos de idade? Preparava-se para apenas conceder a reforma por invalidez a quem tivesse uma doença grave cuja esperança de vida não ultrapassasse os dois anos. – Reduziu anualmente as reformas e pensões a atribuir a quem se foi retirando, cálculo que se sobrepos às alterações já feitas antes durante o governo anterior de José Sócrates, que, porém, tinha respeitado os direitos adquiridos e as pensões em pagamento. Preparava-se para reduzir ainda mais as pensões em pagamento com o orçamento de estado de 2016, caso tivesse sido governo, mas promete voltar à carga quando voltar. – Criou a caducidade dos contratos coletivos de trabalho e facilitou o despedimento com reduzidas indemnizações, que deixam de ser pagas pela entidade que despede o trabalhador e passam a ser menores e pagas por um fundo especialmente criado para o efeito onde a segurança social também participa; – Criou estágios em meio laboral pagos pela segurança social, inserindo os trabalhadores em empresas que nem garantem a contratação de pelo menos de uma parte desses trabalhadores no fim dos estágios. Não! os trabalhadores são pagos por todos nós e quando terminam esses estágios são substituídos por uma nova vaga de outros estagiários. Esta é apenas mais uma maneira da segurança social ajudar o patronato a aumentar os lucros. Os desempregados, enquanto estão nos estágios forçados não contam nas estatísticas de desempregados; – Vendeu desenfreadamente todas as Empresas Públicas que conseguiu e tudo por tuta e meia, como parte da CGD (área de Seguros), a EDP, a REN, a GALP, CTT, concluindo negócios ou acordando a sua venda depois mesmo de ter perdido as eleições e sabendo que o partido que lhe sucederia estava contra essas vendas. Estão aqui incluídas a TAP, a CARRIS e o Metro de Lisboa e Porto. Já pouco resta, mas outras lhe seguiriam: a Transtejo, a CP Lisboa-Cascais, CP Lisboa-Sintra, CP Carga; – Reduziu ao mínimo as funções sociais do Estado na saúde, na educação, nos apoios sociais, no apoio aos desempregados, no apoio à habitação social; – O Serviço Nacional de Saúde entrou em colapso nos Centros de Saúde e nos Hospitais públicos, tendo havido já diversas mortes confirmadas por falta de resposta, onde se inclui o transporte dos doentes e feridos em acidentes de viação; ..... O resultado das políticas da governação de Pedro Passos Coelho foram: o aumento das grandes fortunas e da quantidade dos muito pobres (aumento das desigualdades sociais) a par do disparar do número de portugueses que emigraram, muitos deles com formações técnicas elevadas que custaram ao país muito caro formar. Como pode este senhor dizer-se social democrata? (veja texto completo no blogue de ZÉ DA BURRA O ALENTEJANO)
  • zé da burra o alente
    08 fev, 2016 Beja 10:37
    SOCIAL-DEMOCRACIA SEMPRE, diz agora Pedro Passos Coelho Este senhor, depois de ter estado no poder durante duas legislaturas em que levou avante políticas de direita ultra neoliberais, que em nada se identificam com a social democracia, anuncia agora o slogan “SOCIAL-DEMOCRACIA SEMPRE”, depois de ter perdido 25 deputados, apesar de ter ido a eleições coligado com o CDS, e de, em consequência, ter perdido o governo, pretende enganar uma vez mais os portugueses que se identificam com a social-democracia, que votavam PSD e que lhe fugiram durante as últimas eleições de 2015. Vejamos exemplos das políticas do seu governo: – Reduziu os salários através de cortes diretos nas remunerações, introduziu o que denominou de banco de horas para evitar o pagamento de horas extraordinárias ao patronato e a reduziu o preço das horas extraordinárias, que fomentou ao invés da admissão de novos trabalhadores o que se justificaria dado o elevado número de desempregados, muito superior ao indicado pelas estatísticas oficiais. Introduziu uma sobretaxa que se acumulou à taxa de IRS para trabalhadores e pensionistas, reduzindo-lhes desta forma também o seu rendimento; – Eliminou 4 feriados para além do dia de Carnaval e aumentou o número de horas de trabalho para 40 de quem tinha 35, compensando por isso apenas algumas classes específicas pela mudança; .... (ver texto completo no blogue de ZÉ DA BURRA O ALENTEJANO)
  • zé da burra o alente
    06 fev, 2016 Beja 14:16
    Este senhor, depois de ter estado no poder durante duas legislaturas em que levou avante políticas de direita ultra neoliberais, que em nada se identificam com a social democracia, anuncia agora o slogan "SOCIAL-DEMOCRACIA SEMPRE", depois de ter perdido 25 deputados, apesar de ter ido a eleições coligado com o CDS, e de, em consequência, ter perdido o governo, pretende enganar uma vez mais os portugueses que se identificam com a social-democracia, que votavam PSD e que lhe fugiram durante as últimas eleições de 2015. Vejamos exemplos das políticas do seu governo: - Reduziu os salários através de cortes diretos nas remunerações, introduziu o que denominou de banco de horas para evitar o pagamento de horas extraordinárias ao patronato e a reduziu o preço das horas extraordinárias, que fomentou ao invés da admissão de novos trabalhadores o que se justificaria dado o elevado número de desempregados, muito superior ao indicado pelas estatísticas oficiais. Introduziu uma sobretaxa que se acumulou à taxa de IRS para trabalhadores e pensionistas, reduzindo-lhes desta forma também o seu rendimento; - Eliminou 4 feriados para além do dia de Carnaval e aumentou o número de horas de trabalho para 40 de quem tinha 35, compensando por isso apenas algumas classes específicas pela mudança; - Aumentou os salários de alguns altos cargos, como Juízes e técnicos superiores, mas apenas do Instituto Nacional de Estatística e aproveitou para nomear partidários para altos cargos da função pública, com salários iniciais que ultrapassam em muito o que se atingia ao longo de décadas de uma carreira de trabalho e experiência; - Eliminou direitos adquiridos a diversos trabalhadores reformados e no ativo das empresas públicas; - Reduziu o número de escalões de IRS por forma a penalizar a classe média baixa, o que foi complementado com benefícios fiscais que beneficiaram os mais abastados; - Aumentou para todos os trabalhadores a idade da reforma, que continua a subir 2 meses por cada ano que passa e não se sabe qual será o limite. Será 70 anos de idade? Preparava-se para apenas conceder a reforma por invalidez a quem tivesse uma doença grave cuja esperança de vida não ultrapassasse os dois anos. - Reduziu anualmente as reformas e pensões a atribuir a quem se foi retirando, cálculo que se sobrepos às alterações já feitas antes durante o governo anterior de José Sócrates, que, porém, tinha respeitado os direitos adquiridos e as pensões em pagamento. Preparava-se para reduzir ainda mais as pensões em pagamento com o orçamento de estado de 2016, caso tivesse sido governo, mas promete voltar à carga quando voltar. - Criou a caducidade dos contratos coletivos de trabalho e facilitou o despedimento com reduzidas indemnizações, que deixam de ser pagas pela entidade que despede o trabalhador e passam a ser menores e pagas por um fundo especialmente criado para o efeito onde a segurança social também participa; - Criou estágios em meio laboral pagos pela segurança social, inserindo os trabalhadores em empresas que nem garantem a contratação de pelo menos de uma parte desses trabalhadores no fim dos estágios. Não! os trabalhadores são pagos por todos nós e quando terminam esses estágios são substituídos por uma nova vaga de outros estagiários. Esta é apenas mais uma maneira da segurança social ajudar o patronato a aumentar os lucros. Os desempregados, enquanto estão nos estágios forçados não contam nas estatísticas de desempregados; - Vendeu desenfreadamente todas as Empresas Públicas que conseguiu e tudo por tuta e meia, como parte da CGD (área de Seguros), a EDP, a REN, a GALP, CTT, concluindo negócios ou acordando a sua venda depois mesmo de ter perdido as eleições e sabendo que o partido que lhe sucederia estava contra essas vendas. Estão aqui incluídas a TAP, a CARRIS e o Metro de Lisboa e Porto. Já pouco resta, mas outras lhe seguiriam: a Transtejo, a CP Lisboa-Cascais, CP Lisboa-Sintra, CP Carga; - Reduziu ao mínimo as funções sociais do Estado na saúde, na educação, nos apoios sociais, no apoio aos desempregados, no apoio à habitação social; - O Serviço Nacional de Saúde entrou em colapso nos Centros de Saúde e nos Hospitais públicos, tendo havido já diversas mortes confirmadas por falta de resposta, onde se inclui o transporte dos doentes e feridos em acidentes de viação; - Reduziu o apoio aos alunos com deficiências várias, prescindindo do apoio técnico próprio de que muitos necessitam; - Criou um sistema de justiça que impede os portugueses de menores recursos de lhe acederem, aumentando drásticamente as custas dos Tribunais e afastou-os dos cidadãos; - Facilitou o funcionamento de procedimentos que levaram a penhoras sem a intervenção de qualquer juíz, muitas delas por erro e ilegais mas cuja correção não se consegue porque nem sequer passaram pelo Tribunal; - Reduziu as contribuições para a segurança social das maiores empresas; - Criou uma forma dos contribuintes passivos entregarem informaticamente as suas declarações de IRS, sem ter em consideração que muitos deles não estão preparados para o fazer e isso vai criar tratamento diferenciado entre os contribuintes passivos com prejuízo para quem não tem computador, internet ou que não sabe lidar com as novas tecnologias; As alterações feitas foram tantas que não consigo indicá-las todas, mas não se podem enquadrar no que é uma Social-Democracia. O resultado das políticas da governação de Pedro Passos Coelho foram: o aumento das grandes fortunas e da quantidade dos muito pobres (aumento das desigualdades sociais) a par do disparar do número de portugueses que emigraram, muitos deles com formações técnicas elevadas que custaram ao país muito caro formar. Como pode este senhor dizer-se social democrata?
  • Antonio
    04 fev, 2016 Braga 17:34
    Demonstrou imbecilidade exagerada no seu mandato, não, não acredito que consiga retomar o poder! Democrata ele? Não me façam rir...
  • Pedro Bufinacio
    04 fev, 2016 Centro 16:56
    Deviam de mudar o nome do PSD para PDS, Partido Darwinista Social, ou seja quem não se adaptar as exigencias egoistas, gananciosas e irrealistas dos donos disto tudo, morre! este coelho foi o mais proximo que tivemos de um trump em portugal.
  • Luis B.
    04 fev, 2016 Mirandela 16:32
    Lamentávelmente o futuro politico de Passos Coelho não passa pela opinião de politólogos ou comentadores cibernautas, mas pelo Congresso do Partido onde estarão representados os delegados do Partido eleitos pelas bases social democratas. Eu aposto em Passos Coelho porque 1) ganhou as eleições legislativas, sinal que o povo reconheceu o seu trabalho em circunstâncias dificeis, e 2) porque ao fim e ao cabo não conseguiu mostrar o seu valor, devido à trágica situação económica que o País atravessava após anos de despautério socialista. As pessoas têm memória curta e em Portugal pelos vistos o problema ainda se agrava face a outros países. As mesmas pessoas que hoje criticam Passos por ter deixado "deslizar" o défice para 3% são as mesmas que há 4 anos deixaram um défice superior a 10%!!!!!! As mesmas pessoas que o criticam por ter propagandeado que tinha os cofres cheios, são as mesmas que utilizaram o dinheiro do cofre para as primeiras medidas da propaganda da extrema esquerda. São os que defenderam o Orçamento apresentado para 2011, onde as contas também batiam todas "certinho" com as politicas europeias. Essas pessoas hoje estão no Poder, à custa de um cambalacho parlamentar, uma vez que nada disseram ao povo português sobre as possíveis alianças pós eleitorais. E continuam cegamente a perseguir quem conseguiu travar a catástrofe, a bancarrota, a vergonha europeias.. Daqui a um ano saber-se-á se toda esta actual propaganda esquerdista "funciona" em termos de défice...
  • Carlos
    04 fev, 2016 Lx 16:22
    Passos teve o mérito de voltar a dar crédito a um país falido a quem ninguém emprestava dinheiro. É dificil ser social-democrata quando se tem de recuperar de uma bancarrota.
  • NL
    04 fev, 2016 Ermesinde 16:15
    Aos comentadores que para aqui vêm constantemente mandar bocas a favor de "determinados partidos" será que lhes passam recibo verde e que declaram os rendimentos às Finanças?
  • Carlos Duarte
    04 fev, 2016 Porto 16:07
    O grande problema é que já nem os do partido acreditam nele ( Passos ).
  • Dr. Henrique Correia
    04 fev, 2016 Odivelas 16:07
    O PPD, Partido Social Democrata (PSD), que teve na sua fundação com o dr. Sá Carneiro, baseado na Social Democracia, de facto, irá enfrentar, com o dr. Passos Coelho enormes dificuldades em passar uma mensagem de centro-direita porque governou por externalidades, uma política de austeridade e neo-liberal. Assim, o estado de graça do Partido Socialista (PS) perdurará enquanto os aliados, o Bloco de Esquerda (BE), Partido Comunista Português (PCP), Partido Ecologista os Verdes (PEV), continuarem unidos. O PS tem um problema difícil de resolver que é manter o equilíbrio entre Lisboa de tendência de centro-esquerda e Bruxelas que é dominado pelo Partido Popular Europeu (PPE) que é liberal de centro-direita. Ou seja, há uma tensão dialética entre o interesse dos mercados e do povo.

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