29 nov, 2016 - 10:17
O assunto da Caixa Geral de Depósitos, que perdeu o seu novo Conselho de Administração no domingo, deverá voltar ao Parlamento esta terça-feira, durante o debate final do Orçamento do Estado para 2017.
“Há, de resto, uma avocação de uma norma que diz respeito a um mapa onde está prevista a transferência de 2.700 milhões de euros para a Caixa Geral de Depósitos pedida pelo próprio Partido Socialista, portanto esse facto ocorrerá e nas intervenções de encerramento estou convencido de que os partidos políticos também irão abordar essa matéria”, afirma Luís Montenegro na Renascença.
“Confiança e estabilidade no sistema bancário e na Caixa Geral de Depósitos exigem transparência, verdade e que cada um assuma as suas responsabilidades”, sublinha ainda o líder parlamentar do PSD.
Convidado do programa Carla Rocha – Manhã da Renascença, Montenegro responde também ao PCP, que o acusa de ser o responsável pelo que se está a passar na Caixa, e a Luís Marques Mendes, que acusou a oposição de andar a dormir nesta matéria.
“Intoxicar o debate político com considerações dessas não resolve coisa nenhuma”, afirma. “O que cumprimos foi o papel de fiscalizador que nos cabe e que é, não só um direito nosso, como um dever”, frisa.
Quanto ao Orçamento do Estado, o social-democrata relembra que o PSD apresentou 45 proposta e apenas três foram aprovadas, o que “diz bem da predisposição do Governo e nos partidos que o suportam para poder caminhar no sentido de convergir em aspectos fulcrais no nosso futuro”.