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Jerónimo de Sousa

PCP conversa sobre OE 2022 sem "bota-abaixismo", mas "não assina de cruz"

01 mai, 2021 - 18:02 • Lusa

Jerónimo de Sousa disponível para analisar propostas do Governo para fazer face à "situação dramática" do país.

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O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, admitiu, este sábado, conversar "sem bota-abaixismos" com o Governo sobre o Orçamento do Estado (OE) de 2022, mas avisou o primeiro-ministro, António Costa, que o partido "não assina de cruz".

"O Governo e António Costa conhecem-nos. Nós não agimos por cálculos políticos. Agimos em conformidade com a realidade, com os problemas", afirmou Jerónimo de Sousa, em declarações aos jornalistas, à margem da manifestação do Dia do Trabalhador, organizada pela CGTP, em Lisboa.

Jerónimo afirmou que, na resposta à crise pandémica, "o Governo ficou muito aquém do que anunciava" e até do que está previsto no OE 2021.

Se o executivo do PS, que depende de acordos com os restantes partidos para a aprovação do Orçamento no parlamento, quiser dar resposta "aos anseios" dos manifestantes neste 1.º de Maio, então os comunistas admitem conversar "sem bota-abaixismos".

"Procuraremos sempre que a vida fique melhor para quem trabalha, para quem tem uma pequena empresa", disse.

O PCP "não assina de cruz" um documento, o Orçamento do Estado, que ainda não conhece. "Não peçam ao PCP que as coisas andem para trás", frisou.

O líder dos comunistas sublinhou que a "grande disponibilidade" do partido será analisar as propostas do Governo para fazer face à "situação dramática", social e económica, no país.

"Será perante as propostas concretas que agiremos, votaremos e decidiremos", insistiu, quanto ao Orçamento, dizendo que o partido não "viabiliza uma coisa que não conhece".

Face à "situação preocupante" no país é preciso, disse, que o Governo diga "que resposta vai dar" ao "aumento do desemprego" ou ainda ao aumento "da desvalorização dos salários dos trabalhadores".

Jerónimo de Sousa prometeu que os comunistas se oporão a opções no orçamento que signifiquem uma "política de secundarização de quem trabalha, de quem tem uma pequena empresa".

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