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Pedro Nuno Santos quer "evitar eleições" e "um chumbo do Orçamento"

03 out, 2024 - 23:51 • Redação com Lusa

Depois de Alexandra Leitão avisar que a proposta apresentada pelo Governo "não é irrecusável", o líder do PS garantiu que vai manter as negociações com Luís Montenegro.

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O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, assegurou esta quinta-feira que os socialistas darão o seu contributo para evitar um chumbo do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) e eleições antecipadas.

À saída da sede do PS - onde estava desde que saiu da reunião que teve ao final da tarde com o primeiro-ministro, Luís Montenegro - Pedro Nuno Santos foi questionado pelos jornalistas sobre a contraproposta que o partido vai apresentar àquela que foi entregue pelo Governo.

"Nós queremos evitar eleições e queremos evitar um chumbo do orçamento. Daremos o nosso contributo", respondeu apenas o líder do PS, a caminho do seu carro, escusando-se a mais comentários.

O primeiro-ministro anunciou uma aproximação à posição do PS na proposta que apresentou esta quinta-feira a Pedro Nuno Santos, alterando o IRS Jovem e reduzindo apenas um ponto percentual no IRC.

Esta noite, Alexandra Leitão avisou que a proposta do Governo "não é irrecusável". O PS ainda discorda das alterações ao período de isenção da medida.

Fonte do PS confirmou à Lusa que os socialistas vão apresentar "em breve" uma contraproposta à que foi hoje entregue pelo Governo para as negociações do Orçamento do Estado.

Ao contrário do que tinha acontecido a semana passada, quando Pedro Nuno Santos deu uma conferência de imprensa para apresentar ao país a proposta que tinha levado a Luís Montenegro, desta vez foi o líder do PS que ficou em silêncio - a assessoria de imprensa informou que não falaria hoje - enquanto o primeiro-ministro falou ao país.
À saída da sede do PS - onde esteve Pedro Nuno Santos com alguns dirigentes socialistas desde que abandonou a residência oficial -, a líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, considerou que a contraproposta do Governo para as negociações do Orçamento do Estado "não é irrecusável". .
Para terça-feira, de acordo com informação adiantada à Lusa por fonte partidária, o líder do PS tem agendada uma reunião com o grupo parlamentar para discutir o orçamento.

Depois de uma reunião de menos de meia hora na residência oficial do primeiro-ministro, a segunda em menos de uma semana entre os dois protagonistas, Luís Montenegro disse ter a convicção de que a reflexão que o secretário-geral do PS irá fazer sobre a contraproposta apresentada hoje pelo Governo irá conduzir à viabilização do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).

"É minha convicção que a reflexão que o secretário-geral do PS me transmitiu que irá fazer poderá e deverá conduzir à viabilização pelo PS do OE2025 e assim os políticos e a política servirão os interesses do país", afirmou Luís Montenegro, em conferência de imprensa na residência oficial, após um encontro com Pedro Nuno Santos.
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  • Anastácio Lopes
    04 out, 2024 Lisboa 08:19
    Alguém acredita que este político queira evitar eleições depois das mil e uma exigência que fez nas alegadas negociações com Montenegro? Desiludam-se todos aqueles e aquelas que assim pensam porque morto, mortinho para voltar ao poder está o PS e quem assim o dirige, e se sabem que só com eleições lá poderão chegar, nunca ele quis evitar as mesmas mas sim provocá-las, independentemente do que isso possa custar ao país e aos portugueses com os quais ele nunca se preocupou nem preocupará mas sim com o sonho do poder a qualquer preço. Mas se esta realidade se aplica a este político o mesmo se aplica a Montenegro, que tudo fará para se manter no poleiro, nem que para isso seja necessário submeter-se às políticas do PS. Terá sido para este indignante espetáculo político que ambos pediram o voto aos portugueses e querem voltar a pedi-lo? Quando é que o país e o povo terá políticos responsáveis que não queiram aceder ao poder apenas e só para vingarem as suas carreiras políticas , tal como acontece ainda hoje, mas sim, apenas e só para desenvolverem o país e terminarem com as pobreza e miséria que ainda hoje impõem aos portugueses, apenas e só porque a maioria dos portugueses continua a ir no engodo destes políticos que nunca nada tiveram para dar ao país, mas sim, apenas e só, servirem-se `à conta do mesmo.

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