04 jan, 2025 - 17:23 • João Malheiro , Tomás Anjinho Chagas
André Ventura voltará a ser candidato à Presidência da República, segundo uma carta enviada aos deputados do Chega, este sábado, ao qual a Renascença teve acesso.
Inicialmente avançada pela SIC Notícias, que também teve acesso à nota, a decisão do líder do partido deve-se a uma necessidade de uma candidatura "que represente o espaço da Direita anti-corrupção e anti-emigração".
"Esta candidatura, com riscos, visa também evitar que alguns tenham o nosso apoio desdenhando o nosso Partido ou deixando transparecer que não gostam da marca Chega. Não estamos à venda, nem aceitamos ceder os nossos votos e o nosso apoio para ninguém que não queira, não mereça ou rejeite o nosso apoio", lê-se na carta enviada aos deputados.
Ventura considera as próximas Presidenciais como " importantes para a afirmação do Chega enquanto alternativa de poder em Portugal", "contra o sistema vigente de bipartidarismo".
Ventura já foi candidato nas Presidenciais de 2021, ficando em terceiro. Marcelo Rebelo de Sousa foi reeleito chefe de Estado português com mais de 6o% dos votos e a socialista Ana Gomes ficou em segundo lugar.
O líder do Chega deve oficializar a sua candidatura a 28 de fevereiro.
André Pestana, do Sindicato para Todos os Profissionais de Educação (STOP), é o único candidato que anunciou oficialmente a sua candidatura. Já Joana Amaral Dias foi lançada como possível candidata pelo partido ADN.
O ex-almirante Gouveia e Melo e o antigo líder do PSD Luís Marques Mendes são os dois principais nomes que podem, ainda, confirmar também a sua intenção de juntar-se à corrida por Belém, em 2026.