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Provedora de Justiça recebe queixa sobre operação no Martim Moniz

06 jan, 2025 - 07:11 • Lusa

Além da queixa que será entregue nesta segunda-feira, está também agendada uma manifestação para dia 11 de janeiro, que descerá a Avenida Almirante Reis, em direção ao Martim Moniz, em Lisboa.

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Uma queixa, subscrita por dezenas de personalidades, sobre a atuação da PSP no Martim Moniz, em Lisboa, durante uma operação realizada em 19 de dezembro de 2024 é entregue nesta segunda-feira à provedora de Justiça.

A entrega da queixa está marcada para as 10h00 e os promotores pedem à provedora de Justiça, Maria Lúcia Amaral, para averiguar e apurar a legitimidade e proporcionalidade da atuação policial na Rua do Benformoso.

No texto da queixa, os promotores lembram que a operação incluiu a revista de dezenas de cidadãos encostados à parede, "perfilados e de mãos levantadas, sem qualquer indicação de suspeita de prática de crimes".

"Tal atuação configura, a nosso ver, uma utilização de meios desproporcionais em relação aos fins anunciados: A forma como a operação foi conduzida fere o princípio da proporcionalidade previsto no artigo 18.º da Constituição da República Portuguesa e também os direitos fundamentais à dignidade da pessoa humana e à presunção de inocência", consideram.

O texto defende que o que aconteceu no dia 19 de dezembro foi uma "atuação desnecessária e humilhante" por parte da PSP e que "a justificar-se uma intervenção na zona, esta nunca pode implicar uma atuação simbólica e individualmente vexante, quando a PSP tem ao seu dispor outros meios de atuação proporcionais e adequados". .

Entre os subscritores da queixa estão a deputada Joana Mortágua (BE), a deputada e ex-ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social Ana Mendes Godinho (PS), o encenador Tiago Rodrigues, o deputado e sociólogo historiador José Soeiro (BE), a promotora musical Maria Escaja e a líder parlamentar do Livre, Isabel Mendes Lopes.

Além da queixa que será entregue nesta segunda-feira, está também agendada uma manifestação para dia 11 de janeiro, que descerá a Avenida Almirante Reis, em direção ao Martim Moniz, em Lisboa.

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  • casimiro valerio
    06 jan, 2025 Pinhal Novo 12:37
    Será que esta gente não tem mais com que se preocupar, quando um dia acontecer alguma morte naquelas artérias, depois vão perguntar; onde anda a policia.
  • Manter nas notícias
    06 jan, 2025 Lisboa 09:36
    Esforço desesperado da Esquerdalha, para manter este não-assunto nas notícias. Nem a Provedora tem qualquer poder real - só faz recomendações - como a generalidade da população já encara com enfado este não assunto, preocupados que estão com os seus problemas reais. E se os politicos não vivessem na sua bolha entre "estudos de opinião" e mapas de Excel, até teriam vergonha de continuar a insistir nisto.
  • Anastácio Lopes
    06 jan, 2025 Lisboa 09:12
    Lamento informar os subscritores da queixa entregue à Provedora de Justiça, para não terem grandes esperanças porque esta política apenas e só tem usado os cidadãos e os seus legítimos direitos para ir mantendo os seus tachos, panelas e frigideiras políticas e nada mais ao ponto de um trabalhador DEFICIENTE, vítima de um real homicídio profissional lhe ter apresentado uma semelhante queixa e até hoje, nunca teve o apoio de ninguém naquela alegada Provedoria de Justiça, tendo a sua ainda Provedora optado por ignorar a queixa pois os interesses partidários estão para ela acima da lei e dos direitos dos cidadãos, mantendo por isso este trabalhador DEFICIENTE entregue a si próprio, sem o apoio de nada nem de ninguém, porque os interesses partidários continuam, mesmo ilegalmente, a prevalecer a tudo o resto para esta política, o que só por si nos diz o que os cidadãos podem esperar dela ou seja nada. Em consequência desta politização de tal alegada instituição, a qual nada mais é do que um asilo para políticos ter e os cidadãos ver pois dali, enquanto esta asilada política ali estiver colocada, mal dos cidadãos que nada podem esperar dela a não ser serem usados em proveito da própria como até hoje.

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