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Direção executiva do SNS

Montenegro diz que não tinha como saber das incompatibilidades de Gandra d'Almeida

21 jan, 2025 - 23:59 • Manuela Pires

No discurso aos conselheiros nacionais, o primeiro-ministro falou sobre segurança e saúde e elogiou a ministra Ana Paula Martins, que diz estar "sob pressão" pelo que não foi feito no anterior Governo.

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O primeiro-ministro, Luís Montenegro, disse esta terça-feira à noite, no Conselho Nacional do PSD, que nem ele nem a ministra Ana Paula Martins sabiam das incompatibilidades do diretor executivo demissionário do SNS.

O tema, que tem marcado os últimos dias e que levou já alguns partidos da oposição a pedirem a demissão da ministra da Saúde, foi abordado pelo chefe do Governo, que garantiu não podia ter sabido das incompatibilidades de António Gandra d'Almeida que levaram à sua demissão.

“Nem eu nem a ministra sabíamos ou tínhamos como saber, na vigência do Governo anterior, que possa ter havido alguma incompatibilidade”, disse Luís Montenegro durante a reunião, segundo relatos feitos à Renascença.

Luis Montenegro elogiou a ministra da Saúde, dizendo que Ana Paula Martins está sob pressão, mas não é pelo trabalho que o ministério está a fazer, mas pelo trabalho que não estava feito quando o Governo tomou posse.

Para além da saúde, Luís Montenegro tocou ainda num outro tema quente da atualidade e que tem levado a oposição a contestar o Governo, que é a segurança.

O primeiro-ministro diz que a segurança é uma das prioridades com o foco no policiamento de proximidade.

“Isto não é aderir a nenhuma agenda, é garantir os direitos e liberdades dos cidadãos. E é também uma condição essencial para garantir investimento”, disse o primeiro-ministro.

Outro tema que Luís Montenegro abordou no discurso foi o das eleições autárquicas, com o líder do PSD a reafirmar que o “objetivo eleitoral deste ano são as autárquicas” e o PSD quer ganhar a presidência das associações dos municípios e das freguesias.

PSD aprovou 43 candidatos autárquicos

A Comissão Política Nacional homologou, esta terça-feira à noite, os primeiros 43 candidatos autárquicos. E no Conselho Nacional, o secretário-geral do partido, Hugo Soares, disse que não haverá coligações autárquicas com o Chega.

"Com o Chega não é não", referiu Hugo Soares, segundo fontes à Renascença.

Em Cascais, e tal como a Renascença avançou em setembro, Nuno Piteira Lopes é o candidato do PSD, em Loures o partido volta a apostar em Nelson Batista.

Quanto a capitais de distrito, em Braga o candidato é João Rodrigues, em Évora o candidato é Henrique Sim Sim, e Santarém com João Teixeira Leite.

Na lista dos 43 nomes constam ainda as deputadas Sónia Ramos, que é candidata a Estremoz, e Maria Emília Serqueira, candidata à Câmara de Paredes de Coura.

Pedro Alves, o coordenador autárquico do PSD, revelou aos jornalistas que os candidatos aos concelhos como Lisboa, Porto, Gaia e Sintra ainda não foram aprovados pela Comissão Política Nacional do PSD.

“É um processo que vamos realizar até ao final do primeiro trimestre”, diz o coordenador autárquico.

Pedro Alves garante que o partido já escolheu 90% dos candidatos, mas apenas 43 foram aprovados esta noite na reunião da Comissão Política Nacional.

“Mais de 90% dos candidatos estão hoje escolhidos, embora não estejam aprovados, por mero processamento estatutário e nesse sentido os que aprovámos hoje dão-nos total confiança para atingir os resultados eleitorais que ambicionamos”, salientou Pedro Alves, o coordenador autárquico do PSD.

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  • EU
    22 jan, 2025 PORTUGAL 17:47
    Há uns dias, disse aqui, aquando do encontro dos Autarcas Sociais Democratas que se Eu me encontrasse naquele LUGAR discordaria daquilo que o Senhor Primeiro Ministro ALEGOU LÁ. Hoje, continuo a DISCURDAR daquilo que o Senhor Primeiro Ministro ALEGA. Ao dizer que " não tinha como saber ", está a dizer que as NOMEAÇÕES serão levadas a efeito num LOCAL QUALQUER, como por exemplo numa mesa de café, para não referir TASCO. Dou um exemplo. Fui funcionário administrativo no CHTMADOURO e de quando em quando para progredir na carreira tive OBRIGATORIAMENTE de me submeter a provas práticas e ENTREVISTA e sempre me dei bem. ENTREVISTA, Senhor Primeiro Ministro. A entrevista, É FUNDAMENTAL, Senhor Primeiro Ministro e serve para SABER quem de facto vai SER ESCOLHIDO. Acredite Senhor Primeiro Ministro, Eu colaborei com o meu VOTO para que o Senhor GOVERNE este País, mas afirmações destas levam-me ao DESANIMO. Qualquer ELEMENTO que exerça funções públicas deve OBRIGATORIAMENTE ter o PROCESSO INDIVIDUAL actualizado ao longo DESSE PERCURSO. Neste caso o DEMISSIONÁRIO exerceu FUNÇÕES no INEM e nos hospitais PÚBLICOS, Senhor Primeiro Ministro. Devo dizer que neste CAMPO fui MESTRE, embora MANGA de ALPACA.

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