Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

PS pede debate de urgência no parlamento sobre instabilidade no SNS

22 jan, 2025 - 07:20 • Lusa

O PS requereu a audição parlamentar urgente da ministra da Saúde e considerou que Ana Paula Martins tinha de conhecer as incompatibilidades de funções do ex-diretor executivo do SNS.

A+ / A-

O PS pediu para esta quarta-feira o agendamento de um debate de urgência no parlamento sobre a "falta de respostas e instabilidade" no SNS, apontando "sucessivos episódios que põem em causa a confiança dos cidadãos e a eficiência".

Segundo informação adiantada à agência Lusa por fonte oficial do grupo parlamentar do PS, o pedido que os socialistas vão dar entrada é para que o debate se realize na sessão plenária da Assembleia da República desta tarde.

O debate de urgência, cujo pedido é potestativo, é sobre a "falta de respostas e instabilidade no Serviço Nacional de Saúde (SNS)".

"Esta iniciativa surge num contexto de crescente preocupação com a falta de soluções e a instabilidade que se têm verificado no SNS, agravadas por sucessivos episódios que põem em causa a confiança dos cidadãos e a eficiência deste setor", justificam os socialistas.

Na terça-feira, o PS requereu a audição parlamentar urgente da ministra da Saúde e considerou que Ana Paula Martins tinha de conhecer as incompatibilidades de funções do ex-diretor executivo do SNS, António Gandra D'Almeida, em violação da lei.

"Esta instabilidade soma-se às já várias mudanças na direção do INEM, à degradação do atendimento no SNS e aos problemas graves em serviços essenciais como as urgências e os serviços de pediatria e obstetrícia, que afetam diariamente os cidadãos e enfraquecem a confiança no SNS", refere a mesma fonte oficial.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, disse na terça-feira à noite que nem ele nem a ministra da Saúde sabiam ou tinham como saber de eventuais incompatibilidades do diretor demissionário do SNS "na vigência do Governo anterior.

O antigo presidente da Entidade Reguladora da Saúde e ex-deputado do PSD Álvaro Almeida foi terça-feira anunciado pelo Governo para liderar a direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS), na sequência da demissão de António Gandra d'Almeida.

Numa iniciativa como ministra, Ana Paula Martins foi questionada sobre uma notícia avançada pelo Correio da Manhã se sabia da acumulação de funções de António Gandra D'Almeida, dizendo conhecer o relatório de avaliação da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP), que é público.

Segundo o documento da CReSAP, enquanto ainda era diretor da delegação Norte do INEM, Gandra D'Almeida apenas revelou ter exercido funções de médico de cirurgia geral no Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia, Espinho de 2015 a 2022, mas não referiu os serviços prestados em Faro e Portimão enquanto dirigia o INEM do Norte.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Oportunismo politico
    22 jan, 2025 Portugal 15:46
    Olha, olha... O partido que em 8 anos enterrou fortunas no SNS e a situação só piorou, porque teve lá uma ministra (Marta Temido) que pôs a ideologia à frente da eficiência, vem agora agendar debates de urgência, com o unico fito de atacar o governo e crucificar a ministra, que verdade seja dita, dá em demasia o flanco a estas alfinetadas. Mas não impede que o PS seja um traste oportunista.
  • EU
    22 jan, 2025 PORTUGAL 12:17
    Bombistas e BOMBARDEIROS, neste momento é o que o SNS não precisa. Na passada QUINTA FEIRA fui fazer um procedimento médico à vista, tendo esse acto sido realizado no Bloco Operatório. Entre a chegada e a saída do Hospital mediaram 2 2,5 horas. ONTEM fui a uma CONSULTA de outra especialidade e entre a chegada e a saída, mediaram 1,5 2 horas. Depois tive de ir a OUTRO serviço relacionado com o da consulta e esperei 15 20 minutos. Tanto na passada quinta feira como ontem NÃO FUI O ÚNICO, mas sim MAIS UTENTES. Como tal, os PROFISSIONAIS da SAÚDE são HUMANOS, CARINHOSOS, DEDICADOS e mais NÃO PODEM fazer. O Senhor Secretário Geral do Partido Socialista esteve LÁ e SABE muito bem que HÁ FALTA e já HAVIA falta no Governo de que fez PARTE. É COBARDIA POLÍTICA o que este Senhor anda a FALAR e a FAZER através das VENTOINHAS das Televisões. Umas calças ROTAS serao SEMPRE ROTAS, mesmo com REMENDOS. Saiba SER Político.

Destaques V+