16 abr, 2025 - 22:45 • Ricardo Vieira
O líder do PS, Pedro Nuno Santos, explicou esta quarta-feira a aquisição de duas casas, em Lisboa e Montemor-o-Novo, que está a ser alvo de uma "averiguação preventiva" por parte do Ministério Público (MP).
O secretário-geral socialista começou por fazer uma declaração inicial, na sede do partido, em Lisboa, para dizer que quer ser ouvido pelo MP e que, "ao contrário" do primeiro-ministro, Luís Montenegro, "não tem medo do escrutínio".
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Pedro Nuno Santos foi, depois, questionado pelos jornalistas se recebeu ajuda dos pais para a compra de casa e detalhou os contornos da aquisição de dois imóveis em Lisboa e em Montemor-o-Novo, num valor total de 1,3 milhões de euros.
“Os meus pais sempre me ajudaram, a mim e à minha irmã, como todos os pais que podem, ajudam os seus filhos e não foi diferente na minha casa”, começou por afirmar o líder socialista.
"Quem não teme, não foge"
Líder do PS reage a averiguação preventiva sobre c(...)
Pedro Nuno Santos diz que a mãe e o pai o ajudaram a comprar uma casa na Praça das Flores e que os pais da mulher também ajudaram o casal.
Nesta conferência de imprensa, explicou depois os pormenores sobre a compra de uma habitação em Telheiras, Lisboa.
“A casa em Telheiras, que comprei com a minha mulher no final de 2018, custou 740 mil euros e foi paga com um sinal de 92.500 euros de duas contas minhas e 647,5 mil euros de uma conta conjunta de ambos, sendo que estes 647,5 mil euros são compostas por 450 mil euros de um crédito à habitação que contraí e 197, 5 mil euros da conta da minha mulher”, detalhou.
“Este crédito à habitação, de 450 mil euros, foi passado pouco tempo abatido com o produto da venda da minha casa da Praça das Flores”, adiantou o líder socialista. Esta casa na Praça das Flores "foi paga com a ajuda dos meus pais", indicou.
Em causa estará a aquisição de dois imóveis. MP ab(...)
Sobre a casa de Montemor-o-Novo, Pedro Nuno Santos diz que foi comprada em fevereiro de 2022, por 570 mil euros.
"Foi pago um sinal de 57 mil euros de uma conta da minha mulher e os restantes 513 mil euros foram pagos da seguinte forma: 5 mil de uma conta da minha mulher, 508 mil de uma conta conjunta. Sendo que destes 508 mil, 456 mil são resultado do empréstimo que ainda hoje estamos a pagar”, sublinhou.
O líder do PS garante que "não há nenhuma incongruência" relativamente à informação prestada ao Tribunal Constitucional.
Pedro Nuno Santos prestou esclarecimentos públicos e pediu que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, aproveite para divulgar a lista completa de clientes da empresa familiar Spinumviva e faturas da construção da casa de Espinho.