⏱️ A campanha em 37 segundos. E ao nono dia houve mexericos, boatos e irritações

3, 2, 1... 🚀

Aconteceu nas últimas horas de campanha:

• ⏩ Fast forward. Luís Montenegro não tem tempo para "mexericos" -- leia-se acordos com a IL -- nem para falar da Spinumviva. "Querem voltar a fazer as mesmas perguntas que faziam há dois meses?", respondeu ao jornalista que o questionou, em Espinho, sobre a empresa familiar.
• Rui Rocha, que lançou a confusão na coligação da direita (com Nuno Melo a dizer que o trabalho que faz é a dois), voltou ao ataque com os rumores: garantiu que não é disto que se trata, "houve insistência" nos contactos, e se Montenegro não o desmentiu é porque não podia fazê-lo. E deu uma nova informação: entre a IL e o PSD "não ficou nada combinado", muito ao estilo daqueles telefonemas em que se promete combinar qualquer coisa (e que em que ninguém combina, de facto, nada).
• À esquerda, coube a um dos socialistas mais próximos de Pedro Nuno Santos pedir explicações sobre os boatos. É que se é verdade que IL e PSD fizeram promessas um ao outro, os portugueses têm de saber até onde Montenegro está "disponível" para ceder, defendeu Duarte Cordeiro. A Pedro Nuno Santos coube atacar a ministra da Saúde, e a obra (não) deixada no setor. Já o líder do PSD defendeu a sua dama, considerando Ana Paula Martins altamente qualificada, ao ponto de ser a número 1 em Vila Real.
• Ainda à esquerda, no Livre, Rui Tavares mostrou-se pronto para assumir a criação de uma comissão parlamentar sobre a Spinumviva, se o PS, autor da ideia inicial, a deixar cair. E comparou a irritação de Montenegro à de outros primeiros-ministros que “não gostavam de escrutínio”.
• No Algarve, André Ventura teve a sua maior arruada da campanha, voltou a dizer que quer ganhar as eleições, e afirmou que "o Algarve perdeu a vergonha de ser do Chega".
• Longe de Espinho, onde se cruzaram as campanhas do Chega, do PPM, do PAN, do PS e da AD, Paulo Raimundo cumpriu o prometido: em Lisboa apresentou os objetivos para a campanha que passam por ter mais 100 mil votos e eleger mais dois deputados.
• Inês Sousa Real andou a caçar votos e na feira que juntou vários líderes partidários defendeu a importância de o PAN ter uma bancada parlamentar, enumerando tudo aquilo que distingue o seu partido dos grandes.
• Mariana Mortágua, no Algarve, afirmou o Bloco de Esquerda como o único partido que defende a habitação. No Forte de Peniche, horas mais tarde, deu a palavra a Fernando Rosas, que ali chegou a estar preso: o exemplo da ditadura serve para vencer neofascismo que "por aí pulula", defendeu o fundador do partido.

🔥 Enquanto isso, nos bastidores:

• Desde o dia do seu casamento que Paulo Raimundo não tirava tantas selfies. Foi o próprio que o confessou, depois de na escola António Arroio ter tirado selfies com muitos alunos. O líder do PCP tinha pedido um sobressalto à juventude e conseguiu-o em Lisboa.

🔎Quer mais detalhes? Veja o nosso minuto a minuto ou leia tudo sobre a campanha eleitoral.

⚠️Se lhe passou despercebido... Como é tradição durante os atos eleitorais, a Sondagem das Sondagens da Renascença reúne todos os barómetros sobre legislativas e a última atualização dá conta de que a AD continua na liderança.
A coligação tem alargado a vantagem sobre o PS em todas as sondagens e o Chega está em níveis semelhantes aos de 2024. Ou seja, a soma da AD e IL pode não ser suficiente para garantir um Governo com estabilidade. O mesmo se passa se olharmos para os votos no PS e na restante esquerda.

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📌OS NOSSOS DESTAQUES

• “Quem mostra o caminho é o Livre”. Tavares não desiste de pressionar solução à esquerda
• André Ventura: "Chega vai ser principal representante da abstenção que vai votar"
• Duarte Cordeiro desafia Montenegro a dizer "até onde está disponível " para negociar com IL
• "Mexericos". Montenegro recusa falar de convite à IL e irrita-se com Spinumviva
• Seis caravanas cruzaram-se na Feira de Espinho. Pedro Nuno Santos diz que na AD "estão de cabeça perdida"
• PCP condena invasão da Ucrânia. Raimundo responde a homem que importunou ação de campanha
• Em casa forte do Alentejo, Ventura pergunta "qual é o papão" de votar no Chega