16 mai, 2025 - 18:57 • Vasco Bertrand Franco
O Ergue-te encerrou esta sexta-feira a campanha eleitoral com uma ação no Martim Moniz, em Lisboa, onde cerca de 100 pessoas se concentraram em apoio ao partido que se autointitula nacionalista.
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Entre bandeiras do partido e balões em forma de porco mantidos no ar durante cerca de três horas, destacou-se também um grande crucifixo colocado no centro do palco improvisado, numa zona com forte presença de comunidades imigrantes.
O cabeça de lista por Lisboa e presidente do Ergue-te, Rui da Fonseca e Castro, aproveitou a ocasião para reiterar as posições do partido sobre imigração, defendendo medidas mais duras.
Legislativas 2025
Os líderes partidários estão a terminar a volta a (...)
“Pretendemos o restabelecimento do SEF e do controlo das fronteiras terrestres. Pretendemos também a deportação imediata de todos os imigrantes que tenham cometido crimes, que se encontrem ilegais e aqueles que mesmo que não tenham cometido crimes, mesmo que se encontrem em permanência formalmente legal em Portugal, não se encontrem a trabalhar. Nós para preguiçosos já temos os nossos, não precisamos dos outros”, afirmou à Renascença.
A ação de campanha não foi autorizada pela Câmara Municipal de Lisboa, tendo Rui da Fonseca e Castro sido identificado pela Polícia de Segurança Pública no local, por estar a liderar uma manifestação considerada ilegal.
Apesar de reconhecerem que o principal objetivo nestas eleições é "reerguer o partido", os responsáveis do Ergue-te mostraram-se confiantes na eleição de um deputado para a Assembleia da República.