19 mai, 2025 - 00:51 • Diogo Camilo
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A taxa de abstenção de 35,62% nas eleições legislativas deste domingo é superior à do ano passado, com cerca de menos 175 mil portugueses a terem ido às urnas.
Estes valores não incluem ainda os eleitores residentes no estrangeiro, cuja participação e escolhas serão conhecidos a 28 de maio.
A afluência em território nacional, quando ainda faltam contar os votos dos círculos de emigração, é de 64,38% - inferior em cerca de dois pontos percentuais à abstenção de 2024 (66,23%).
No continente e nas ilhas votaram 5.965.322 pessoas entre mais de 9,2 milhões de inscritos. Esta é a segunda maior participação desde 1980 e, com os votos da emigração, pode superar as primeiras eleições em democracia.
Em termos de abstenção em território nacional, as eleições deste domingo estão abaixo de 2005, mas acima de todas as eleições dos últimos 20 anos até à do ano passado.
O número é também superior em mais de dois milhões em relação às eleições europeias de junho do ano passado, quando votaram cerca de 3,9 milhões de portugueses.
A taxa de abstenção nas eleições legislativas de 2024 situou-se nos 40,16%, a mais baixa desde 2005, quando ficou nos 35,74% e José Sócrates alcançou a primeira maioria absoluta do PS.
Nas legislativas de 30 de janeiro de 2022, quando António Costa foi reeleito com maioria absoluta, a taxa de abstenção situou-se nos 48,54%, verificando-se já uma participação eleitoral superior à registada nas eleições de 2019, ano em que a abstenção atingiu o recorde de 51,43% e em que foram mais os não votantes do que os votantes.