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Leitão Amaro: "A receita para a estabilidade é o diálogo com todos"

19 mai, 2025 - 11:20 • Sérgio Costa , Olímpia Mairos

Questionado sobre se “o não é não” e implica excluir o Chega do diálogo, Leitão Amaro diz que “essa formulação existiu e existe e mantém-se, e é sobre a formação de coligações de Governo ou bases de apoio e formação de maiorias de Governo”.

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O ministro da presidência, António Leitão Amaro, diz que a estabilidade passa pelo diálogo da AD com todos, mas exclui qualquer acordo formal de governação com o Chega.

Em declarações na última hora à Renascença, Leitão Amaro faz um apelo ao que diz ser a responsabilidade de todos para garantir um cenário político estável e não afasta ninguém do diálogo.

A receita, para haver estabilidade em Portugal, passa por todos. Do lado do Governo tem que haver disponibilidade e vontade de diálogo com todos os partidos, com o assento parlamentar”, aponta.

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Leitão Amaro insiste que a responsabilidade cabe a todos e todos devem compreender “esse mandato do povo português, que não quer eleições todos os anos, que quer que o Governo continue a transformar e a resolver os problemas do país, com base no programa da AD”.

O governante sublinha “a grande vitória, além de um crescimento significativo em votos e deputados” da AD, apontando que “a distância entre o AD e o segundo e terceiro partido é muito grande - são praticamente dez pontos de diferença, o que significa uma escolha muito maior na AD do que qualquer outra alternativa”.

Os partidos que não venceram, que perderam as eleições, têm também um dever de respeitar a escolha do povo português e de respeitar essas coisas, Luís Montenegro como primeiro-ministro, AD e o seu programa como a base da Governo”, considera.

Questionado sobre se “o não é não” e implica a exclusão do Chega do diálogo, Leitão Amaro diz que “essa formulação existiu e existe e mantém-se, e é sobre a formação de coligações de Governo ou bases de apoio e formação de maiorias de Governo”.

“Isso não existe, foi um compromisso prévio, e é um compromisso para o futuro, portanto, não há alteração nenhuma, aí”, vinca.

Segundo Leitão Amaro, “o que existe e deverá existir sempre, como existe em qualquer democracia madura, é os partidos procurarem a cada momento soluções para viabilizar medidas concretas e, por outro lado, nos instrumentos principais de governação, quem ganhou procurar apontar um caminho que respeite e dialogue e oiça as forças sociais, mas também as forças parlamentares; e quem perdeu, seja o Partido Socialista, seja o Chega, seja qualquer dos outros partidos, compreenderem que quer o início de funções, quer os principais instrumentos de governo, não são para seis meses, não são para um ano, mas para uma legislatura de quatro anos; devem compreender e devem dar condições ao governo para governar durante esse período”.

O ministro da Presidência não traça, por isso, parceiros preferenciais para as negociações que serão necessárias.

“Nós não estamos a traçar esse tipo de preferências na medida em que eu creio que todos têm o mesmo dever de respeitar o início de funções do novo Governo, a viabilização dos seus documentos estratégicos essenciais para o país e, depois, a negociação de cada lei, de cada instrumento legislativo, de cada discussão”, assinala.

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