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Revisão constitucional. Duarte Pacheco quer AD a "marcar a agenda" e a incluir PS no acordo

21 mai, 2025 - 23:23 • José Pedro Frazão

O antigo deputado do PSD defende que o Governo deve mostrar abertura em matérias de consenso, como a redução da carga fiscal. Na Renascença, o social-democrata avisa que a AD não tem maioria para impor o seu programa às outras forças políticas. Já o PS deve sempre ser envolvido no processo de revisão constitucional.

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Revisão constitucional. Duarte Pacheco quer AD a "marcar a agenda" e a incluir PS no acordo

Qualquer processo de revisão constitucional deve envolver sempre o Partido Socialista, mesmo que o seu voto não seja fundamental para aprovar um texto. A opinião é do social-democrata Duarte Pacheco, que recusa o afastamento dos socialistas do consenso constitucional, face à nova correlação de forças no Parlamento.

“O PS deve estar envolvido nesse processo. Mas seja aí, seja na Justiça, seja na habitação, seja onde for, quem marca a agenda tem de ser a AD e o Governo. Não pode ir a reboque dos outros partidos, senão eles colocam automaticamente as suas prioridades”, afirma Duarte Pacheco, no programa Casa Comum da Renascença, com a socialista Mariana Vieira da Silva.

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A falta de uma maioria absoluta leva, contudo, a AD a não poder impor o seu programa às outras forças políticas.

“O sinal que os portugueses quiseram dar obriga a negociações entre os diferentes atores políticos”, adverte Duarte Pacheco na Renascença.

O antigo deputado defende que o Governo deve mostrar abertura em matérias “onde haja coincidência de opiniões ou proximidade de soluções”, dando a redução da carga fiscal ao nível do IRC como exemplo.

Duarte Pacheco incita a AD para não esquecer a vontade de fazer reformas e melhorar a qualidade de vida, por exemplo a nível salarial.

“O PSD não pode querer chegar ao Governo só para estar no Governo. Tem de mudar alguma coisa”, apela o militante do PSD.

Sobre o posicionamento do Chega, Duarte Pacheco confessa alguma expetativa para perceber o que vai fazer o partido de André Ventura.

Se o Chega não votar ao lado do PCP na rejeição do programa de Governo, “evidencia maior responsabilidade” do que o seu passado recente, defende o antigo deputado social-democrata.

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  • Joaquim
    21 mai, 2025 Paços 23:19
    O PSD fez gato sapato, humilhou e até mesmo gozou com o PS ao forçar novas eleições, e o PS vai continuar a dar a mão e a ser a muleta do PSD? É impossível que a falta de juízo atinja tal ponto! À primeira todos caiem, à segunda cai quem quer, à terceira cai quem é…!

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