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Presidenciais 2026

Gouveia e Melo defende "flexibilização" da lei da greve em defesa do "interesse coletivo"

19 jun, 2025 - 00:34 • Diogo Camilo

Candidato presidencial revela que votou "umas vezes no PSD e outras no PS" e que o Governo tem "condições políticas" para durar toda a legislatura.

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O candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo acompanha o Governo na ideia de mudanças à lei da greve, considerando que a legislação atual deve ser "flexibilizada" em defesa do "interesse coletivo".

Em entrevista à RTP, o almirante admite que o direito à greve é "essencial aos trabalhadores" mas que a lei deve ser mais flexível.

"Às vezes envolvem-se mecanismos corporativos que podem afetar o interesse geral", afirma, dando o exemplo de uma greve de combustíveis ou de uma guerra nos portos, que "pode paralisar o país".

No Programa do Governo, o executivo de Luís Montenegro prevê aquilo que aponta ser um "equilíbrio" entre a "proteção dos trabalhadores com uma maior flexibilidade dos regimes laborais".

Sobre o primeiro-ministro, Gouveia e Melo afirmou que tem "condições políticas" para durar toda a legislatura e afirma-se um "adepto feroz da estabilidade política".

"Só devemos julgar um Governo depois de ter tido tempo de fazer o seu programa e em eleições normais. Ciclos curtos só faz com que os Governos tenham tendência para medidas mais demagógicas e menos estruturantes. São a espuma dos dias em vez de estarem preocupados com medidas de médio e longo prazo que mudam realmente a vida das pessoas", afirma o almirante na entrevista.

Gouveia e Melo defende ainda uma reforma do Estado para um "Estado que seja social, mas que a economia possa pagar". "Se afetarmos a economia de forma grave também afetamos o Estado social. As soluções muitas vezes só acontecem quando o caminho tem tempo para se fazer. Quando é interrompido há variações nesse caminho e isso vai afetar, necessariamente, o resultado", afirmou.

O candidato presidencial revelou ainda que votou "umas vezes no PSD e outras no PS" e que na maior parte delas votou "no vencedor" dessas eleições.

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