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PS vai aprovar pensão extraordinária e quer esperar para ver baixa do IRC

18 jul, 2025 - 22:14 • Lusa

José Luís Carneiro afirmou que pensão extraordinária anunciada pelo primeiro-ministro é medida "utilitária, mas tem um caráter eleitoralista".

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O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro afirmou esta sexta-feira que vai votar favoravelmente a atribuição da pensão extraordinária aos pensionistas e que vai esperar pela chegada da proposta do IRC ao parlamento para decidir.

Em declarações no final da apresentação da candidatura de João Paulo Correia à Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, o dirigente socialista, questionado sobre como iria votar o PS neste dois pontos, começou por responder, sobre a questão da baixa do IRC, que vão aguardar pela proposta que vai chegar à Assembleia da República.

Relativamente à pensão extraordinária anunciada pelo primeiro-ministro na quinta-feira, durante o debate do Estado da Nação, José Luís Carneiro afirmou que a medida "é utilitária, mas tem um caráter eleitoralista", assinalando, no entanto, que o PS não pode "ser contra uma medida que tem um relativo benefício para os pensionistas".

"Quando estivemos no Governo, as pensões aumentaram todos os anos. Foi pouco na altura, alguns consideravam que era pouco, mas aumentaram todos os anos. Depois adotámos também uma medida com caráter extraordinário, para fazer face à inflação, que foi o resultado da guerra na Ucrânia", recordou o líder do PS.

E prosseguiu: "esta medida que o Governo toma, com caráter extraordinário, é retirada em janeiro e, do nosso ponto de vista, poderia ser viável termos um diálogo com o Governo, desde que o Governo quisesse dialogar com o PS, para procurarmos valorizar, nomeadamente, as pensões mínimas".

O anúncio de Luís Montenegro prevê um novo suplemento extraordinário para todas as pensões até 1.567,50 euros de entre cem e duzentos euros, a ser pago em setembro.

O Governo vai também avançar com proposta de lei de redução do IRC para 19% em 2026, 18% em 2027 e 17% em 2028.

Estes anúncios foram feitos por Luís Montenegro na abertura do debate do estado da nação, no parlamento.

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