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Pré-escolar. Carneiro critica arranque do ano letivo e diz que Governo "começou a casa pelo telhado"

21 set, 2025 - 11:21 • Daniela Espírito Santo

"O ministro da Educação prometeu seis a sete mil vagas para as crianças do pré-escolar, começou a casa pelo telhado e não falou com a associação nacional de municípios", acusa Carneiro, durante apresentação de candidato às autárquicas para a Maia.

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O secretário-geral do Partido Socialista, José Luís Carneiro, acusa o Governo de ter começado "a casa pelo telhado" ao prometer "seis a sete mil vagas para as crianças do pré-escolar" sem falar "com a associação nacional de municípios".

"O ministro da Educação prometeu seis a sete mil vagas para as crianças do pré-escolar, começou a casa pelo telhado, não falou com a Associação Nacional de Municípios", começou por dizer. "Custou-me a acreditar e procurei validar a informação", assegura, acrescentando que, ao não falar com os municípios primeiro, o ministro "falhou". "Hoje verificamos que, para as seis, sete mil vagas temos apenas 400 disponíveis, à luz das informações públicas de hoje", diz.

Governo tem "falta de humildade democrática"

"O Governo falha em mais um objetivo político que estabeleceu para o arranque do ano escolar", assegura Carneiro, durante a apresentação do candidato do PS à Maia, este domingo. Para Carneiro, este "falhanço" do Governo deve-se à "falta de humildade democrática para dialogar primeiro e fazer depois".

"Este Governo opta pelo método contrário. Anuncia e vai dialogar depois de ter anunciado sem ter suporte para as decisões", critica.

As declarações do socialista surgem no mesmo dia em que o jornal Público noticia que vários municípios rejeitaram a proposta do ministério da Educação para assinarem protocolos com o Governo. Esses protocolos deveriam garantir a abertura de mais vagas em salas já existentes ou em contentores temporários, com os municípios a receberem em troca até 42 mil euros por sala.

No entanto, e apesar de alguns terem aceitado, "outros já disseram que a proposta não é exequível", relata o jornal.

[Notícia atualizada às 12h02 de 21 de setembro de 2025 para acrescentar mais citações e contexto]

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