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Mariana Mortágua promete pagar viagem de Israel a "ministros sem espinha"

08 out, 2025 - 00:47 • Anabela Góis e Ricardo Vieira

Líder do Bloco de Esquerda foi detida e deportada por Israel, após participar na Flotilha Humanitária. "Um governo decente mandaria a fatura ao genocida”, afirma a deputada.

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A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua, garante que vai pagar ao Estado português a viagem de regresso de Israel, mas defende que a fatura deveria ser enviada “ao genocida” do povo de Gaza.

“O destino era Gaza. Não era Israel, para onde fomos levados ilegalmente. O governo decidiu imputar o custo a quem levava ajuda humanitária contra o genocídio. Um governo decente mandaria a fatura ao genocida”, lamenta a líder do BE.

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Numa mensagem divulgada nas redes sociais, Mariana Mortágua deixa duras críticas ao Governo português.

“Pagarei o bilhete, comprando a prova de que há ministros sem espinha”, atirou a deputada, que foi detida por Israel por participar na Flotilha que pretendia furar o bloqueio e entregar ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

Em resposta à Renascença, Mariana Mortágua disse que soube pela imprensa da notícia de que teria de pagar a viagem de regresso a Portugal.

“A minha mãe foi contactada para fornecer uma morada minha para o envio de uma notificação. Já respondi publicamente, mesmo sem ter recebido a notificação mencionada”, sublinhou a líder do BE.

Os quatro ativistas portugueses detidos por Israel, na semana passada, Mariana Mortágua, Sofia Aparício, Miguel Duarte e Diogo Chaves, vão ter de reembolsar o Estado pelos custos da viagem de regresso a Portugal. A informação foi confirmada esta terça-feira pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros à Renascença.

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